Não sei nem por onde começar... 2011 foi um ano (in)TENSO.
Ele começou comigo na privada; achei que dava tempo de fazer um xixizinho rápido e o ano virou comigo lá no assento hahahaha.
Começo do ano: cursinho, gente legal, gente metida, gente errada, muita coisa errada. Passar da maconha pro haxa não foi uma coisa nada esperta, fumar no cemitério em frente ao túmulo do meu avô, mais esperta ainda. Andar de mãos dadas com a menina experiente do cursinho na paulista, beijar ela, dormir com ela... maior cagada do ano.
Depois disso veio o desespero, veio voltar a comprar maconha/haxa pra consumo próprio, voltaram os remédio, a vontade de morrer e a paranoia. A paranoia não foi nada legal. Passar as férias inteiras tendo meu cérebro revirado para no final das contas provar que não era nada além de uma pura paranoia, pior ainda.
No meio disso tudo veio uma coisa muito boa: o Sirius. Algumas pessoas não conseguem entender como eu consigo amar tanto um cachorro, mas eu explico... Ele salvou a minha vida. Não fosse ter ganho ele de presente de aniversário (no dia das mães) eu não sei se eu estaria aqui, ele me ancorou de volta a vida, me mostrou como a gente pode ficar super feliz só por ganhar um biscoito de presente; ele me fez voltar a ter esperanças, voltar a me sentir necessária, voltar a ter alguma importância no mundo.
Faculdade, mundo novo, vida nova certo?
Não, errado! O mundo é um ovo e coisas 'ruins' se espalham com a velocidade da luz. Aumentou a dosagem do remédio, nada, trocou de remédio, ainda nada, aumentou a dosagem e finalmente alguma resposta. Pessoas legais existem lá dentro, mas não são muitas. Eu? Eu sou a exceção... Lá dentro eu sou gay pra todo mundo menos pra mim, já que eu não me considero inteiramente gay...
Uma coisa boa foi que como a faculdade é integral passei a ver ainda menos a vida dentro da minha casa e isso me fez bem.
Viagem, outra coisa muito boa. Executada em 2012, mas planejada inteiramente em 2011 e como assim sou eu, a garota dos planejamentos ela entra para a história tanto como 2011 como 2012; especialmente por ter sido em 2012 que ela me mudou.
Claro que 2011 teve muito mais coisas do que isso, que vários amigos estiveram presentes, que vários deles tentaram me tirar da bad em que me enfiei, que participaram de uma ou de muitas histórias, mas por hora o geral é o que importa.
E o que realmente importa é o agora e não o passado ou o futuro! Essa foi a maior lição de 2011 para 2012 e é isso que eu tenho tentado pensar e é assim que eu tenho vivido minha vida!