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sexta-feira, janeiro 18, 2013

Coisas que já fiz (ou não) na vida...

Idéia do post copiada do blog da menina-de-sáb que pegou os itens do tumblr de uma pessoa desconhecida:

01. Pagar bebidas pros seus amigos.
02. Pegar num tubarão.
03. Dizer “eu te amo” sentindo amor de verdade.
04. Abraçar uma árvore.
05. Achar que vai morrer.
06. Ficar acordado a noite inteira só pra ver o sol nascer.
07. Cultivar e comer suas próprias frutas e vegetais.
08. Dormir sob as estrelas.
09. Mudar a fralda de uma criança.
10. Ver uma estrela cadente.
11. Ficar embriagado.
12. Doar coisas para caridade.
13. Não dormir por 24 horas.
14. Olhar para o céu e achar o cruzeiro do sul.
15. Ter um ataque de riso na pior altura possível.
16. Fazer uma luta de comida.
17. Apostar e perder.
18. Convidar um estranho para sair.
19. Fazer guerrinha de papel.
20. Pegar num cordeiro.
21. Gritar o mais alto que puder.
22. Andar de montanha russa.
23. Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando.
24. Falar com sotaque por um dia inteiro.
25. Estar mesmo feliz com a tua vida.
26. Ter dois Hard Drives para o computador.
27. Conhecer o teu país.
28. Cuidar de alguém embriagado.
29. Ter amigos fantásticos.
30. Dançar com um estranho.
31. Ser parada pela polícia.
32. Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado.
33. Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele.
34. Brincar na lama.
35. Brincar na chuva.
36. Apaixonar-se e não ficar de coração partido.
37. Fazer uma arte marcial. 
38. Entrar num filme.
39. Sair em uma propaganda.
40. Ser penetra numa festa. 
41. Ficar sem comer 5 dias.
42. Fazer um bolo sozinho.
43. Fazer uma tatuagem.
44. Receber flores sem razão.
45. Representar num palco.
46. Gravar música.
47. Ter um caso de uma noite.
48. Guardar um segredo.
49. Cantar bem alto no carro e não parar quando perceber que tem gente olhando.
50. Sobreviver a uma doença em que se podia ter morrido. 
51. Perder dinheiro.
52. Cuidar de alguém com dor de cotovelo.
53. Fazer uma festa legal.
54. Por um piercing.
55. Partir o coração de alguém. 
56. Evitar alguém de propósito.
57. Andar a cavalo.
58. Fazer uma grande cirurgia.
59. Ter uma foto sua num jornal.
60. Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que acreditas profundamente. 
61. Fazer de um inseto um animal de estimação.
62. Selecionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo.
63. Comunicar-se com uma pessoa sem partilharem uma língua em comum.
64. Escrever a sua própria linguagem no computador.
65. Pensar que está vivendo um sonho. 
66. Pintar o cabelo.
67. Salvar a vida de alguém.
68. Nadar pelado.
69. Viajar para fora do país.


...mas na real não são coisas nada demais...

domingo, janeiro 13, 2013

Bugging me a lot atm!

2013 começou um ano esquisito e dolorido. O ano começou há apenas 13 dias, mas eu já pensei coisa o suficiente para um ano inteiro, mas a verdade é que eu não queria ter pensado em um terço das coisas que pensei. Queria conseguir ter a habilidade de simplesmente não pensar nas coisas e vivê-las sem esse medo gigante que me acomete, sem essa certeza absurda de que as coisas estão diferentes, mas eu simplesmente não consigo. Se eu conseguisse... bom, não seria eu.

Eu não quero começar tudo de novo. Eu não sei se consigo começar tudo de novo. Se sou forte o suficiente pra isso. A realidade é que acho que não sou. Eu tenho medo demais de desistir, porque eu luto a tempo demais pra não desistir, mas eu sei que agora não estou forte o suficiente pra enfrentar nada que seja desafiador demais.

Alguns dias atrás alguém virou pra mim e falou "você não é mais a mesma" e eu perguntei "como assim?", "Não sei, você mudou, você é mais você agora..." e eu de alguma maneira entendi. Acho que eu finalmente comecei a saber um pouco quem sou, a fazer as coisas que eu quero pra mim e não que os outros querem pra mim... O problema é que essa mudança causou cicatrizes, muitas, cicatrizes que eu não gostaria que existissem. Pessoas que eu perdi e não queria ter perdido. E acho que esse foi o maior, ou um dos maiores, machucado(s). Eu conheci tanta gente fazendo o que esperavam de mim e não o que eu queria fazer e me apeguei a muitas dessas pessoas e eu simplesmente não consigo mais ser a pessoa sociável que está sempre com vontade de sair, de fazer novos amigos, de conversar. Não mais. Essa não sou eu de verdade, ou pelo menos, essa não é a pessoa que eu acredito ser.

Eu senti falta dos meus pais. Eu me senti sozinha pela ausência deles. Isso foi horrível. Eu sempre achei que não me importasse com eles! E eu comecei a chorar querendo que eles voltassem logo pra casa! Eu percebi que sem eles eu não tinha a capacidade, não, a vontade de viver... E bom, foi uma pancada gigante em quem eu acreditava ser, ou no que eu acreditava sentir em relação a eles. Ai eles voltaram... e no dia seguinte eu já estava com raiva do meu pai e querendo explodi-lo de novo. Acho que isso não mudou tanto assim e que o meu surto tenha sido só a tpm.

Fiz uma porrada de exames agora no começo do ano... para tentar descobrir se o motivo deu ficar tão doente aparecia... e bom, minha saúde está perfeita. Ou seja... minhas doenças são psicológicas, eu preciso parar de pensar tanto pra talvez ficar menos doente... não sei... só sei que é cansativo ficar doente a qualquer estresse, qualquer ventinho/friagem...

Semana passada eu li um texto sobre prevenção sexual entre lésbicas. E eu descobri que pouquíssimas pessoas fazem sexo seguro! Eu parei pra pensar e eu NUNCA fiz sexo seguro! O único método que eu conheço é o de colocar papel filme (aquele transparente de cozinha) e eu acho ele bem brochante...  O ponto é que ano passado (2012) eu fiz sexo com  algumas meninas e eu não sei com quantas elas já haviam feito sexo, se tinham algum tipo de doença, se já haviam pensado em se prevenir contra DSTs... É ridículo que seja tão difícil encontrar informações sobre isso! How the fuck do I fuck someone without the risk of getting a disease?!


Eu queria...
um dia com mais de 24h. 
ter mais disposição pra fazer as coisas.
ser a prioridade de algumas pessoas assim como elas são as minhas. 
não sofrer por besteira.
encontrar alguém para chamar de amor.
saber o que passa na cabeça de algumas pessoas.
entender minha própria cabeça.
não ter medo de só encontrar gente imatura na minha nova jornada de vida.
que doesse menos saber a verdade sobre algumas coisas.
saber menos coisas do que sei a respeito de algumas coisas.
só ter sentimentos por quem tem sentimentos por mim.
ser menos idiota e mais racional em relação a confiança.
esperar menos das pessoas.
conseguir escrever sempre que quero.
ficar menos doente.
me importar menos por algumas pessoas não se importarem comigo.
conseguir mandar as pessoas tomarem no cú com mais frequência.
conseguir recuperar pessoas que já foram e ainda são especiais pra mim, mas que não tem consciência disso.
mas especialmente... eu queria conseguir pensar menos!

Desabafo master.

quarta-feira, janeiro 02, 2013

"Ano novo, vida nova" - será mesmo?

2011 foi um ano muito difícil, minha entrada na faculdade foi tumultuada e meu coração e sentimento de lealdade foram despedaçados. Eu cheguei ao ponto de achar que era esquizofrênica por ouvir (ou achar que estava ouvindo) as pessoas falando mal de mim o tempo todo e entrei na pior crise de depressão da minha vida.

2012 veio para me provar que eu estava errada e que era possível um ano pior do que 2011. As coisas na faculdade até melhoraram um pouco, eu consegui me encaixar um pouco, mas logo no final do terceiro mês toda a minha vida veio por água abaixo.

Meu cachorro morreu, meu amigo se matou e eu surtei... descobrindo depois que tenho uma doença  que vai me acompanhar pro resto da vida. Entrei numa noia absurda por causa dessas coisas e bombei o semestre na faculdade. 

Fazer terapia, ir ao psiquiatra, tomar remédio de "doido", refazer o semestre na faculdade, ter me afastado dos meus antigos amigos, me sentir completamente perdida, sem rumo, sem futuro, sem planos... nada disso foi fácil.

O  "bom" é que do meio de todas essas coisas ruins eu consegui me construir, talvez não da maneira certa, mas de alguma maneira... Fiz um grupo gay na internet que literalmente mudou minha vida. Descobri gays na minha faculdade! Organizei churrascos e festas que fizeram um certo sucesso. Conheci pessoas como eu, não só sexualmente falando, mas em termos mentais também e tudo isso me ajudou a superar esse ano. Acho que eu me descobri de novo em muitos sentidos, ou ao menos expus quem eu sou para mais pessoas.  E eu consegui me reaproximar dos meus amigos do colegial nesses últimos dois meses em que estava de férias e isso foi muito bom!

Nesse meio tempo acabei fazendo meu primeiro grupo de amigas lésbicas, e acho que isso foi uma das poucas coisas boas do ano. Me apaixonei por uma delas (em abril/maio) e tomei na cabeça, só conseguindo  começar a esquecê-la de verdade depois de outubro... Não tenho visto muito todas elas, pois a quantidade de fofocas estava me irritando, mas ano que vem esse ano pretendo reatar a amizade com as pessoas que me fazem falta e eu realmente gosto.

Talvez seja prepotência falar isso, mas eu acho que aguentei tanta coisa esse ano que me fortaleci um pouco, ou ao menos mudei muito. Uma outra coisa boa de tudo isso foi que eu larguei a minha faculdade, lugar que estava me matando aos poucos e agora vou entrar em outra... Uma outra que eu espero que me faça muito melhor, que é muito mais meu perfil ao menos em termos de humanidades... Tenho medo das minhas diferenças (idade, sexualidade, mentalidade, maturidade e por ai vai) me fazerem diferente demais e eu não conseguir me encaixar por algum desses motivos. Espero estar errada e conseguir, estou tentando não criar nenhuma grande expectativa para não me ferrar demais caso as coisas deem errado. E espero de fato que esse ano a máxima "Ano novo, vida nova!" seja verdadeira, porque eu estou precisando.

Escrevendo sobre o ano como um todo acabei de perceber que talvez apesar de todas as coisas ruins que aconteceram, que foram péssimas, o ano talvez tenha sido bom considerando ele como um todo... tive boas experiências nele.

Fui :*

PS: AH, FELIZ ANO NOVO!!
PS2: Vou tentar escrever mais esse ano, sinto falta de escrever!