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quarta-feira, maio 25, 2011

Sinto MUITA falta de escrever...

...mas me sinto bem por estar tentando fazer fazendo outras coisas da minha vida.


Será que eu consigo fazer ambas as coisas?

terça-feira, maio 17, 2011

Short Story [parte 2]


...

Não sei dizer exatamente o que nela que mais mexeu comigo, se foi seu jeito tímido que me encantou, seu sorris honesto, seu jeito de falar, suas histórias que eu gostava de escutar, eu me encantei e muito e achei que talvez tivesse encantado de volta, afinal de contas ela parecia estar "me dando trela" e isso me encantou mais ainda, pois eu sempre tive mais paixões platônicas do que recíprocas.

Essa suposta reciprocidade me deu forças, me deu coragem para ser quem eu sou, essa pessoa oito ou oitenta e com ela eu fui oitenta. Eu sou o tipo de pessoa que quando conheço pessoas novas deixo minha curiosidade correr solta, me apego como se não houvesse amanhã e eu o fiz com ela. Falei com ela todo dia, busquei saber mais dela, pois afinal de contas essa sou eu.

Outra coisa que me encantou nela foi o fato dela amar cachorros e bom, eu acabei de virar mãe de um lindo (e peralta) filhote de schnauzer preto. Então eu estou mais fascinada do que nunca por cachorros. A situação foi tal que dois dias depois de nos conhecermos ela foi em casa e acabou conhecendo boa parte da família, dia das mães e eu tinha um "filho" novo então todos queriam conhecê-lo.


Eu sei que durante os dias seguintes eu andei num bom humor absurdo. Tinha um "filho" novo e estava apaixonada. Ia dormir e acordava pensando nela, eu estava feliz a ponto de esquecer minha latente depressão, esquecer meus remédios, minhas muletas que me ajudavam a produzir o que agora meu corpo produzia livre e espontaneamente.

Acho que posso dizer que os últimos dez dias foram com certeza os melhores dias do ano e acho que apesar de ter "tomado um pé na bunda" na véspera do meu aniversário de 19 anos e de ter ficado triste com isso, de ter derramado mais lágrimas do que gostaria de e delas terem doído mais do que eu esperava, eu continuo achando que valeu a pena, foi gostoso e eu pela primeira vez em muito tempo me senti realmente feliz e não fui tão racional quanto normalmente o sou, eu consegui ser emocional e isso me fez muito bem.

Eu espero que esquecê-la seja tão fácil quanto me apaixonar por ela foi. Ela me disse que não queria se envolver há dois dias e eu aparentemente já estou ok com isso. Tudo que posso dizer é que espero não perder  a amizade dela ou esquecê-la de verdade, pois ela de fato parece ser uma ótima pessoa e a memória dela está atrelada a vários sentimentos bons e momentos gostosos, momentos esses que pretendo sempre guardar e lembrar com muito carinho.

The End

PS: ahh vai os dois de uma vez mesmo hahaha

Short Story: Desconforto gerando açao

Foi assim que a história que contarei a seguir começou: com um desconforto.

Tudo começou dia seis de maio no glória. Eu estava confortável, aproveitando a balada com os meus amigos, pensando se deveria ou não tomar uma atitude com uma amiga minha; afinal de contas andava assexuada a quase cinquenta dias, continuar nessa situação não me atrapalharia em nada e tomar um fora me incomodaria, então porque me arriscar... Eu não me arrisquei, mas uma amiga minha se arriscou e conseguiu, foi aí que eu me senti desconfortável e resolvi "agir".

A ação tomada foi em parte egoísta e em parte infantil, eu queria me sentir 'desejável', queria provar que por mais que ela não me quisesse, alguém me queria. Alguém me quis, mais de um alguém me quis, entre esses, dois eram caras e um deles fez definitivamente bem para o meu ego. Eu não pegava um cara a um ano e um mês até esse dia...não houve um motivo específico para isso, talvez eu simplesmente quisesse provar para mim, e para a minha mãe, que eu tento, mas que essa não é a minha praia; que eu não respondo; que meu corpo não responde e ele não respondeu, mas isso não muda o fato de que eu trai o movimento haha e que eu tive uma ligeira ressaca moral por isso (e sim, eu estava sóbria).

Uma das pessoas que me quis, e que eu definitivamente também, mexeu comigo bastante. Ela é uma daquelas pessoas que entram na nossa vida do nada e deixam ela completamente de cabeça para baixo. Ela foi um caso de paixonite aguda: intensa, rápida e arrebatadora.

...

Pra variar desculpa pelo sumiço e como essa "short story" acabou não ficando tão short assim eu acabo ela no próximo post, que já está pronto então será postado logo :]

Fui :*

segunda-feira, maio 02, 2011

Sabe quando...

Sabe quando você precisa deixar alguém entrar, mas você não sabe onde está a chave da porta e ninguém consegue arromba-la..pois é, eu estou assim.

Eu quero alguém e talvez eu de fato precise de alguém pra conversar, mas não consigo.. Eu queria que as pessoas percebessem quando eu preciso delas sem que eu tivesse a necessidade de gritar "Ei, eu estou mal, me dá um abraço!"

Sim, eu sei que novamente sumi. Não sumi por algum motivo específico e sim por estar com medo, medo de alguém conseguir abrir essa porta e me mostrar mais ainda o quão ridículos grande parte de meus medos e inseguranças o som. Medo de abrir essa porta e ver ela fechar de novo e eu ficar lá dentro, trancada no escuro sozinha com a coisa que mais me incomoda hoje em dia: eu mesma...

Whatever.
Fui :*