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domingo, dezembro 04, 2011

incomodos


Tem uma coisa me incomodando a alguns dias, mas eu não exatamente como colocar ela em palavras. Eu tenho medo do que verbalizar essa coisa pode trazer como consequência...

R. diz:
 nao sei explicar direito
 sabe quando voce gosta de uma coisa
 mas essa coisa te exausta e chateia ao mesmo tempo?
T. diz:
 seeeeeei :~
 e o que causa isso em você?
R. diz:
 minha "sociabilidade"
 eu gosto de ter muitos 'amigos'
 mas eu me incomodo de saber que tem gente que só afim da minha network (rede de contatos)
 e também ta me incomodando DEMAIS gente que eu apresento um ao outro e as pessoas começam a sair sem sim
 e tipo pessoa que eu achava que era minha amiga mentindo pra mim pq a outra pessoa q eu apresentei pediu pra ela mentir
 eu to me sentindo na merda
 e pra melhorar meu pai sofreu um acidente de moto
T. diz:
 entendo, tipo gente com interesse só
R. diz:
 e tipo mesmo não tendo sido grave mexeu demais comigo
 e as pessoas que eu achava que eram meus amigos não fizeram porra nenhuma
 teve gente que quando eu contei falou "ah, ok"
 tipo eu precisava muito de um ombro amigo pra chorar e de um abraço sabe
 e as pessoas não tinham tempo pra mim
 só tinham tempo pras outras coisas dela, e pros outros amigos
 e eu me senti uma merda, um coco, rejeitada, sem valor, insignificante e por ai vai
T. diz:
 ah entendi, mas sabe normalmente as pessoas não dão bola mesmo para o problema dos outros
meu as pessoas são muito egoístas
 vai cortando com gente que é assim, porque meu se decepcionar com gente que nem se importa com o que você pensa é muito ruim
R. diz:
 o problema é que eu achava que essas pessoas se importavam
 por isso que machucou demais
T. diz:
 entendo isso, mas agora é tentar não se importar com essas pessoas \=
 porque é bem provavel que elas te machuquem de novo
 ou dar outra chance depende de você
R. diz:
 e teve gente que eu achava que tinha se cansado de mim e dos meus sumiços que falou que vinha até em casa me fazer companhia, que ia no hospital comigo se eu precisasse, que de fato veio até em casa me dar um abraço
 teve gente que já tava na segunda chance
T. diz:
 mas ai é que você viu quem realmente se importa 
R. diz:
 sei lá
 to chateada  
T. diz:
 é meio impossível não ficar com essas coisas neh \= \=

Ei, H. muito obrigada pelo abraço ontem, foi mais importante pra mim do que você imagina. Você foi a única que percebeu como eu estava e realmente fez alguma coisa a respeito do assunto.

Fui :*

sábado, dezembro 03, 2011

Nameless

Prova. Shopping. Outback. Saraiva.
*telefone tocando*
- Alô?
- R., que horas você vem pra casa? Onde você tá?
- Não sei N.. To no shopping, vim almoçar. Por que?
- Papai caiu da moto...

Sabe quando o mundo para? Você para de respirar, as coisas param de fazer sentido, nada faz sentido, você não faz sentido. A única coisa que você sente é um vazio. Um aperto enorme no coração. Uma sensação de impotência que domina todas as suas células. Foi isso que eu senti, ou não senti nesse segundo. Eu queria correr, berrar, chorar, bater, mas eu não podia fazer nada, absolutamente nada.

- R. calma! Não foi nada sério, ele não derramou uma gota de sangue, talvez ele tenha quebrado uma costela. Levaram ele de ambulância pro hospital porque ele tava sentindo muita dor. A gente precisa ir buscar a moto, que horas você chega? Não liga pra mamãe, ela ta mostrando o caminho pra ambulância.
- Assim que der, vou pegar o carro na faculdade e vou pra casa.

Tu tu tu tu

Eu brigo com ele. Falo mal dele. Tenho raiva de muita coisa que ele fala, de muita coisa que ele faz comigo. Raiva de muitas de suas imposições que eu considero conservadores em excesso, mas ele é meu pai e acho que eu só percebi o quanto eu realmente amo ele depois daquele segundo. 

Eu dizia que não ia sentir a falta dele se ele se fosse, que eu não ia me importar, que a minha vida só iria melhorar, mas não. Tudo isso com certeza só foi dito da boca pra fora. Óbvio que eu vou continuar não concordando com várias das atitudes dele, e agora especialmente falando, com andar de moto imprudentemente por São Paulo em dias que está chuviscando, mas eu finalmente aprendi da falta que ele vai me fazer.

Ver ele deitado, imobilizado, só com os olinhos abertos me fez lembrar do meu avô deitado em uma daquelas camas, dos últimos dias deles, do meu cucão que faz mais falta do que eu imaginava que ele ia fazer. 

Sei que não sou eu que estou sentindo a dor física, a dor do trauma de se machucar fazendo uma coisa que adora fazer, mas tem alguma coisa dentro de mim que se machucou demais. Talvez tanto quanto uma clavícula e cinco costelas quebradas, que foi o que realmente aconteceu com ele, mas eu não sei o que é, eu só sei que dói demais e eu também sei que não posso fazer nada pra ajudar, não agora pelo menos. Eu só queria conseguir ser forte pra ele, queria conseguir não chorar, não sentir que eu preciso abraçar alguém e chorar, simplesmente chorar pra tirar essa dor de dentro de mim... ta doendo demais.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Um tanto quanto confusa...

One month has gone by since I last posted something here...

Uma correria, isso resumiria o último mês de maneira perfeita. Cuidar de uma casa sozinha não é fácil. Coisas demais a serem administradas, dores-de-cabeça a serem resolvidas, encheções-de-saco entre muitas outras coisas.

A parte boa desse último mês foi a minha liberdade, liberdade que eu não se aproveitei da maneira que devia, mas que de fato aproveitei. Assisti diversos filmes da 35a Mostra Internacional de Cinema e pude relembrar o quão apaixonada eu sou por cinema. Fui ao teatro. Conheci a Gambiarra e com isso conheci a The Week, descobri que bêbada não me incomodo mais tanto assim com barba. Sai diversas vezes. Conheci gente nova. Dei uma festa de última hora em casa, festa na qual apareceram mais de quarenta pessoas. Me distrai e o mais legal de tudo: não fiquei doente.

Fiz tudo, ou quase tudo o que queria ter feito nesse mês, já em relação as coisas que eu deveria ter feito não posso dizer a mesma coisa... Assumi novas obrigações na faculdade, virei a nova Diretora de Marketing do Diretório Acadêmico da minha faculdade; me inscrevi no processo seletivo de uma entidade estudantil chamada AISEC que eu espero que ajuda minha carreira e me ajude a fazer novos intercâmbios... já estudar que é bom e eu deveria ter estudado (e muito)... nada, praticamente nada, além das faltas que me incomodaram bastante por terem acontecido.

Outro motivo que me deixou ausente foi a 'felicidade', eu estou ficando com uma menina (que por hora chamaremos de advogada) a uns dez dias aproximadamente. Nos primeiros dias, nos quais meus pais ainda estavam viajando, a vida eram flores e eu estava completamente de boa por estar ficando "sério" com alguém (sem ser em um relacionamento), sem regras, sem compromissos e sem a vontade de ficar com mais ninguém.

Eu ainda estou feliz com isso, apesar de as coisas agora estarem ligeiramente mais difíceis. Adoro perceber o sorriso que abro quando a vejo depois de mais de um dia sem a ver, adoro os nossos beijinhos, adoro colocar o cabelo dela pro lado pra sussurrar alguma coisa em sua orelha, ir dormir falando com ela, acordar com uma mensagem no whatsapp dela me perguntando se está tudo bem, mas óbvio que meus malditos complexos e minha enorme insegurança não iriam me deixar em paz...

Na teoria as coisas deveriam dar certo... duas pessoas com "aversão" a relacionamento [Caso vocês não tenham percebido nos últimos dois anos... eu não sou a pessoa mais acostumada a ideia de estar em um relacionamento (não importando a espécie)] deveriam funcionar bem junto e elas estão funcionando bem, mas dentro da minha cabeça não. Já me peguei pensando se não estou fazendo besteira, se não estou a enganando, se não estou me enganando... ai eu paro e percebo que não existe enganação, não existem regras certo? Ou elas existem implicitamente e eu simplesmente que não as vejo? Me vejo pensando em sair sozinha de novo, ver se ainda sou eu, se ainda consigo ser eu... a mina que vai sozinha pra balada e consegue fazer amigos e vejo que talvez eu não queira realmente voltar a ser essa pessoa.

Eu não a amo e disso tenho certeza, amor é um sentimento muito forte e eu acredito só o ter sentido pela Fashionista, porém sei que sinto alguma coisa, algo que não sei o que é, não sei como chamar... ela é o meu remédio, me tira do meu mau humor e me faz sorrir mesmo quando estou extremamente mau humorada.

Por enquanto vou voltar a tentar não pensar em nada. Quero continuar feliz. Quero continuar vivendo sem me preocupar com o dia seguinte. Quero continuar vivendo o presente tal qual o tenho vívido, sem lembrar que o amanhã pode ser diferente, que ele pode machucar, mas que ao mesmo tempo pode ser incrível. Acho que isso é viver e eu pela primeira vez em muito tempo estou voltando a viver.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Feliz :)

Chamar várias pessoas alheias umas as outras. Sem saber quem realmente vai ou estar lá, ver essas pessoas não se importarem com isso e acima de tudo ver essa união dar certo? Não tem preço!

E me faz perceber que eu não estou tão sozinha quanto me sinto e que às vezes eu só preciso saber pra que lado olhar, porque a menor das coisas, um sorriso, uma conversa, um telefone trocado para se marcar outro programa, pode ter o maior dos significados!

Muito obrigada pelo tarde/noite, dia, semana! Ela está sendo incrível! E vocês são muito foda!

Ps: jornalista, eu te admiro demais!
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domingo, outubro 23, 2011

Medianeras


Eu resolvi voltar a fazer uma coisa que fazia antigamente... Voltar a ver meus filmes, fazer minhas coisas, ir em lugares nos quais eu me sinto bem... Tudo bem que eu só estou podendo fazer isso porque meus pais viajaram, mas não existe época melhor para começar do que agora, na 35 mostra internacional de cinema, não que eu tenha tempo suficiente para assistir a todos os filmes que quero, mas tentarei ir ao menos em alguns.

Sábado fui ao cinema com o meu primo depois da missa de um ano do meu avô, fomos assistir Medianeras - Buenos Aires na era do amor digital (trailer). Eu achei o filme ótimo e o recomendo. Não conhecia Buenos Aires e continuo não a conhecendo fisicamente, mas agora talvez tenha uma ideia mais real e menos idealizada de como é e com certeza possuo ainda maior vontade de conhecê-la.

O filme trata de Martin e Mariana, vizinhos, mas sem o saber. Ambos solitários, vivendo suas vidas sozinhos depois de longos relacionamentos. Frequentando os mesmo lugares, mas raramente se vendo; procurando um ao outro em meio a multidão de pessoas em uma cidade assim como procuramos a Wally sem nunca o achar. O filme os apresenta com seus medos, inibições, fraquezas, mas ao mesmo tempo com seus sacarmos e ironias, fazendo com que seja possível dar boas risadas de seus comentários e pensamentos assim como ás vezes fazer-nos nos sentir tal qual eles se sentem. Um recém formado desempregado e um solitário com um cachorro.

O filme está passando no Reserva Cultural, espero que eu tenha conseguido interessar vocês a assisti-lo e caso não o tenho feito... bom, tentem mesmo assim. Juro que o filme vale a pena. Comentem por aqui caso gostem ou não gostem do filme, críticas são sempre bem vindas.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Lágrima

Deitada sobre um carpete cinza e áspero. Uma parede de madeira levemente inclinada as minhas costas servindo de apoio a minha cabeça, aos meus pensamentos. Uma parede opaca a minha esquerda, que me impede de enxergar o que se opõe a mim, mas ainda assim de vidro, algo frágil, trincável, quebrável com a menor das forças e as vezes até sem intenção, algo semelhante a mim.

Tocava Tear - Red Hot Chili Peppers e sem que eu percebesse senti meus olhos se encherem de lágrimas. Senti a primeira delas descendo lentamente pela minha bochecha esquerda. Queria impedi-la, não queria que você vista por ninguém e quando digo ninguém me incluo nisso, eu não queria vê-la, admitir que ela estava ali, marcando seu caminho com resquícios de água enquanto escorria em direção ao fim de minha face.

Eu a interrompi antes do fim de seu trajeto, a empurrei para fora com as costas de minha mão. A neguei, mas ela não me negou, vieram outras depois dessa. Não muitas, mas vieram, algumas poucas, mas o suficiente para me lembrar que elas existiam. O suficiente para que fossem percebidas, mas não o suficiente para conseguir liberar. Para soltar todas as outras,  as lágrimas, as mágoas, as angústias, as dores que venho segurando talvez a mais tempo do que se é saudável...

quarta-feira, outubro 19, 2011

Solidão

Another month absent...

Meus pais foram viajar hoje na hora do almoço, 12h atrás, mas para mim... para mim já se passaram dias. Da últimas vez que eles viajaram eu fiquei feliz, pois junto com a viagem deles veio a minha liberdade, mas dessa vez não. Dessa vez a viagem deles trouxe a minha solidão.

Eu sinto um vazio enorme a minha volta, um vazio enorme dentro de mim e me pergunto o porque disso... Um ano e meio desde a última viagem deles... Um ano e meio de mudanças na minha vida, em mim, mudanças tanto internas quanto externas. 

Deixei de 'odiá-los' e passei a chorar ás vésperas de sua viagem pedindo pra eles voltarem logo e fazendo com que prometessem não me abandonar, não me trocar por uma vida mais fácil em um país melhor... Dizendo que os amava e os abraçando como se talvez nunca mais fosse vê-los.

Não sei como vai ser daqui pra frente, fazer as compras, cuidar do Sirius... Ok, tudo isso é simples, mas estar bem e não fazer nenhuma besteira... talvez não tão simples assim. Nesse mês em que eu sumi eu passei por umas coisas bem chatas, umas experiências bem desagradáveis na minha faculdade experiências essas que se não fosse a minha mãe ter voltado atrás por alguns minutos para ser minha mãe e me apoiar talvez tivessem tirado a minha vida.

Tudo dói, as vezes eu minto e digo que está tudo bem, que eu estou bem, mas a verdade é que não. Eu não estou bem. Eu poucas vezes me vi mais sozinha na vida do que eu me vejo agora e o pior é que fui eu que afastei todas a minha volta. Na faculdade não tenho grandes e muitos amigos... tenho o ex-engenheiro, mas nós nos afastamos um pouco... da família... bom, é complicado. E dos amigos antigos... aqueles que eu mais me importava, mais prezava...machuca saber que eu fui embora de uma festa sem dizer tchau pra ninguém e ninguém ter percebido, machuca saber que quando eu preciso de alguém esse alguém não está disponível pra mim, está no dia de descanso, mas quando outro alguém precisa... se sai da cama, pega o metro e chuva e se vai até lá... Eu odeio ser tão fraca quanto o sou. Eu odeio saber que eu talvez tenha perdido todos, ou quase todos, aqueles com quem contava. E eu odeio saber que se eu quiser dessa vez eu posso conseguir.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Você percebe o quanto eles realmente se importam com algumas coisas quando você vai na farmácia com a sua mãe comprar uma caixa nova de remédio (o antidepressivo) e ela vira e fala "que remédio é esse?" "eu mudei" "quando?" "um mês atrás..."

Detalhe, a caixa do remédio fica no meu criado-mudo, lugar no qual ela ficou nos últimos 30 dias...

quinta-feira, setembro 15, 2011

Pra variar eu sumi... e dessa vez quase por um mês...
Me perguntaram um tempo atrás o porque da mudança do nome do blog... minha resposta? Confusão.

A gente houve falar muito de homofobia, um pouco de heterofobia e quase nada de "bifobia"... 
Quando eu achava que era hetero não me considerava homofóbica e muito menos bifóbica, na realidade achava pessoas bis interessantes. Ai eu comecei a achar que era lésbica, eu fui bi, mas pulei esse estágio da rotulação e eu desenvolvi uma certa bifobia... eu não achava que eram pessoas mal resolvidas, mas achava que eram "dor de cabeça na certa"... e bom posso dizer que as vezes em que me envolvi com meninas bi minha teoria foi comprovada e reafirmada....

O número de vezes que já ouvi heteros mais conservadores dizendo que bis eram pessoas promiscuas, safadas, que só queriam saber de prazer é incontável. O número de vezes que já ouvi gays chamando bis de mal resolvidos também é incontável... e bom agora eu talvez me encontre nessa posição. Eu estou confusa... 

Meu coração bateu mais forte por um cara no final de junho/começo de julho e isso me colocou as férias inteiras pensando... Depressão é uma merda e antidepressivos também, eles matam a libido... e bom meu coração não batia do jeito que bateu naquele dia, naquele momento, naquele segundo... desde sei lá, sempre. E foi isso que me deixou confusa. Eu acho mulheres mais atraentes do que homens, mas isso não me faz negar alguns dos atributos masculinos. Eu estou confusa e o pior de tudo é saber que um dos motivos pelo qual estou confusa é o de saber que essa minha confusão vai ser mais julgada pelos outros do que ela o é julgada por mim....

Preconceito é uma merda.



domingo, agosto 28, 2011

Vontade de algum dia falar pra todo mundo todas as merdas que tão entaladas na minha garganta a mais tempo do que a maior parte das pessoas conseguiria aguentar.

Puta que pariu viu!

sábado, agosto 27, 2011

=(

estar rodeada por várias pessoas e ainda se sentir sozinha, rodeada de 'amigos' e ainda assim se sentir sozinha...

ter 262 contatos no celular, mais de 800 no facebook e não conseguir confiar plenamente em ninguém. não conseguir fazer um desabafo desesperado para NINGUEM em plena madrugada de sexta feira.

esse é meu estado agora.
fugindo de uma tristeza que me acompanha em tempo integral. de um medo de ficar sozinha quando na realidade já o estou. medo de não aguentar o peso sozinha, de realmente deixar o diabo tomar conta da oficina (cabeça vazia, oficina do demônio).. se é que ele já não a tomou...

processo de mudança de remédio, processo de aceitação de que eu talvez já esteja psicologicamente viciada na idéia do efeito do remédio sobre o meu organismo, mas principalmente sobre o meu humor. processo te tentar aprender muitas coisas... e esse é o mais dificil de todos os processos.


terça-feira, agosto 16, 2011

Trying to get back

Não sei se devo explicações para vocês, mas sinto que sim, no mínimo sinto vontade de me explicar. Esse ano tem sido difícil. Claro que tive bons momentos, se os aproveitei com a devida intensidade não sei dizer. O problema foram os maus momentos, e foram um bocados deles.
Nesses últimos meses eu tenho tentado superar uma obsessão, uma obsessão que foi causada pela maior traição que eu já sofri. Não, eu não fui chifrada, mas sim, eu fui traída. Traída por uma amiga, por alguém que eu considerava uma "potencial melhor amiga" e eu nunca me enganei tanto sobre uma pessoa na minha vida e provavelmente poucas eu vezes eu me machuquei tanto quanto dessa vez.
Eu entrei em depressão de novo. Voltei a tomar remédio. Achei que era esquizofrênica, fui diagnosticada como possível bipolar, fiz uma porção de exames. Nenhum deles indicou nada demais, meu cérebro é aparentemente normal, mas minha psique não.
Eu comecei a faculdade, uma faculdade um tanto quanto bizarra, um lugar que eu não sinto poder chamar de segunda casa, por mais que venha passando mais tempo lá do que na minha casa, no meu QG que virou uma bancada de estudos, livros e uma cama. 
Eu não posso ser eu mesma lá, pelo menos isso é o que sinto. Zero, você diz  "Eu nao concordo com o que vc disse, acho que ser vc mesmo eh mais do que necessario se quiser ser feliz". Querendo ou não o homem é um bicho social, não adianta você ser quem você é e não ter ninguém, talvez eu até seja mais feliz sendo eu mesma, mas eu não vou ter com quem dividir essa felicidade. Não sei se você me entende... Já a Flora disse "Triste isso :( mas ainda assim eu sou a favor de voce ser voce mesma e nao se deixar levar por essa atmosfera! Expressar a sua individualidade é fundamental e lutar contra os padrões colocados te faz crescer como pessoa e se conhecer melhor. uma dúvida: estar de novo no armário significa que vc tinha saído dele no cursinho?" Bom, eu entendo o que você quer dizer, mas eu não concordo. Eu já tentei expressar minha individualidade, e não deu certo, se eu cresci? Sim, cresci, não posso negar esse fato, mas a queda deixou cicatrizes demais por vezes demais. E eu tinha saído do armário no cursinho para os meus amigos e fui tirada dele por boatos de outras pessoa.
Medo, nunca senti tanto medo. Ou talvez já tenha sentido e simplesmente não me lembre, mas que essa vez machucou mais do que todas as outras que eu me lembro, definitivamente machucou. Eu crio tempestade em copo d'água, eu sou pessimista, eu vejo problema onde não tem, mas eu sou assim e por mais que eu tente mudar até hoje não consegui.
Agora meu maior medo é rejeição, os boatos já começaram. Eu sabia que eles começariam, mas não sabia que seria tão rápido. Não acho que eu tenha feito algum gesto que tenho me exposto, mas outros o fizeram por mim. Eu sei que não deveria me importar com o que os outros pensam, mas ainda assim eu me importo.

Eu odeio que fiquem falando de mim. Eu não sou a favor da teoria "melhor que falem mal de mim do que não falem de mim", eu sou contra ela. Queria nesse caso ser simplesmente mais uma na faculdade. Seria mais fácil, mas as coisas não costumam funcionar como nós gostaríamos que elas funcionassem, mas eu achei um lugar, um lugar com pessoas que parecem ser de boa, um lugar no qual eu me sinto bem. Espero que as coisas comecem a dar certo agora.
Wish me luck

Fui :*

sábado, agosto 06, 2011

é estranho estar de volta ao armário.

é estranho saber que aqui o que vale são as semelhanças e não as diferenças. que se você é igual a todo mundo, você é legal, porém que se você é você mesmo, unico e especial, você é exêntrico, esquisito.

é dificil para mim entender algumas coisas

E é fato de que eu não sei se vou aguentar quatro anos nesse lugar
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terça-feira, agosto 02, 2011

Queria conseguir controlar essa minha vontade irracional de ligar pras pessoas erradas (ou talvez certas) nas horas erradas.

Hoje foi meu 1o dia de "aula". Ainda não sei muito bem o que pensar sobre a faculdade ou as pessoas nela, eventualmente eu explico melhor o que estou querendo dizer.


Enviado pelo meu aparelho BlackBerry® da Vivo

sábado, julho 23, 2011

Eu definivamente nao tenho mais paciencia pra algumas pessoas. Eu tento, mas não ta mais dando.

ps: arrumei o tando ;p

segunda-feira, julho 11, 2011

:'(

É um saco quando você começa a criar um fiozinho de esperança de que as coisas de fato podem dar certo com alguém, quando você volta a gostar de alguém e ai as coisas pegam e não dão certo.

Na teoria a culpa não sendo sua na maioria dos casos, ou pelo menos essa é a desculpa que sempre me tacam na cara. Que a pessoa não tava preparada, que tava querendo ficar sozinha, que só gostava de mim, mas não me amava. Que a culpa não era minhas, mas sim delas.

Só que eu to cansada disso acontecer. Daqui a pouco não tem mais "cola" que segure os pedaços do meu coração. Eu to cansada de me apaixonar sempre pela pessoa errada. Cansada de ser deixada sozinha. Eu não sei se eu vou continuar aguentando isso por muito mais tempo. Dói demais. Machuca demais.

:(

sexta-feira, julho 08, 2011

One year

Happy one year anniversary blog.

Ano passado foi um ano mais agitado do que esse para o blog, mas somente para o blog. Porque definitivamente eu exerci a minha capacidade intelectual, capacidade de pensar muito mais esse ano do que no ano anterior. Eu simplesmente acabei não registrando a maior parte desses pensamentos.

Um ano já se passou e eu não consigo te esquecer. O que tivemos foi pequeno, durou pouco. Poucas coisas aconteceram, mas para mim marcou. Marcou muito, marcou mais do que tudo que já veio depois. Queria conseguir esquecer sua intensidade. Esquecer o fogo que sentia quando estava com você, um fogo que deixou de existir. Não que eu não o tenha procurado, pois o procurei e muito, mas devo confessar que não o encontrei. Agora me diz: quando eu vou te esquecer? Talvez no dia em que você por algum motivo me de outra chance e eu veja que o que eu penso do nosso 'relacionamento' nunca venha a se repetir novamente, que tudo foi fruto da minha imaginação e não dessa paixão intensa que senti por você. Dessa paixão que por tanto ser empurrada para o fundo talvez tenha se transformado em amor.

Quando?


segunda-feira, junho 27, 2011

HQ - Head Quarters

Férias, eu estou de férias há duas semanas e não sei o que farei dos meus próximos dias de férias, mas vou contar pra vocês o que andei fazendo desses meus últimos dias.

Primeiro vamos as boas novas: passei na minha prova de moto e minha carta deve estar chegando dentro dos próximos dias \o/ se vocês verem uma menina correndo por aí numa bis vemelha fujam! hahaha.

Voltando... eu continuo nerdando, tenho assistido Chuck (o seriado), estou começando a quarta temporada agora, tive vários sonhos em que eu era espiã e confesso que estou me divertindo com eles. Re-inverti meu horário de vida: durmo sempre a partir das 4h e acordo por volta das 14h. Outra coisa que voltei a fazer é ler, e deuses como eu sentia falta disso!

Estou aproveitando pra sair de durante semana, coisa que não fiz quase nenhuma durante meus dezenove anos de vida, terça passada fui no Bar Secreto e essa quinta fui na Hot Hot. Conclusão de terça é que eu faço bem de não beber... eu dancei no pole dance com um amigo meu de um jeito tenso hahahaha e agora na quinta cheguei a conclusão que as pessoas são sempre as mesmas, quero uma balada nova, com gente nova, cansei do pessoal do glória... mas enfim, acho que estou ficando velha pra balada... o que me leva ao meu próximo assunto das férias: música.

Tenho dedicado uma boa parte do meu tempo para melhorar meu gosto musical, sim, ainda gosto de pop, sim, ainda vou no show da katy perry, mas isso não significa que eu não possa gostar de coisas boas... resolvi começar a ouvir músicas "indies" (teoricamente um rock mais leve e menos conhecido) e cá entre nós estou curtindo bastante as bandas que eu estou conhecendo :D e preciso agradecer principalmente ao @indiedadepre e ao @YouMeDancin por isso! Eles melhoraram muito meu gosto musical! Eventualmente faço um post sobre as bandas que eu conheci.

E agora vamos ao porque do título do post: Head Quarters, quartel general, é isso que meu quarto virou. Com a volta ao meu estilo de vida nerd tudo que eu tenho usado são pijamas, meus óculos e meu computador, ou seja, eu não tenho saído muito do meu quarto, tirando pra comer (o que por vezes faço na cama) ou pra ir ao cinema me atualizar... ou seja fiz do meu quarto meu quartel general.

E viva o sedentarismo \o/ brincadeira, tenho feito pilates por 15 min todos dias pra tentar diminuir a gordice dessas minhas férias

Fui :*


ps: post novo sobre sociedades no My Word Problem :)

sábado, junho 18, 2011

Nerdando

Dei uma mini sumida de novo, mas se comparada as anteriores é possível se dizer que eu nem sumi...

Ainda não acredito que meus pais me deixaram sair de durante semana... (sai agora na terça a noite), eu ia fazer um post sobre isso, contar sobre minha primeira experiência com álcool depois de mais de um ano sem beber, sobre minhas cantatas fails e eu no pole dance, que foi bapho, mas deu preguiça e vou falar de uma coisa mais de legal: de hoje (aka as ontem, já que já passou da meia noite).

Sabe aquele dia super improdutivo, mas que é super produtivo? Hoje foi um dia desses.

Acordei, fui trollada pelo google, que me mandou pegar um busão que não existe, por causa disso acabei aprendendo um caminho alternativo. Finalmente criei vergonha na cara e comecei a ler "Admirável Mundo Novo" no ônibus a caminho da moto escola. Andei duas horas de moto. Fui pro shopping com a minha mãe e comi backed potato, comprei uma camisa de flanela xadrez e o melhor é que foi tudo financiado por ela hehehe.

Encontrei com o movimento anti-bolha (um cara legal do cursinho ^^), tomamos um frappucino e ficamos umas 2h batendo papo no starbucks. Depois viemos pra casa, brincamos com o Sirius, jogamos Magic e eu estava a muito tempo sem fazer isso, foi muito bom matar a saudades! Depois jogamos xadrez de bruxo e por último passamos umas 3h (ou mais) montando um quebra cabeça do Farol de Alexandria, detalhe que foram umas 150 peças encaixadas no máximo (são 1500, quando eu acabar eu coloco uma foto aqui).

Vulgo eu não fiz nada de realmente útil, mas fiz várias coisas não tão úteis assim que fizeram o meu dia super gostoso :) desejem-me sorte que terça (dia 21.06) eu tenho prova pra tirar minha carta de moto.

Sim, eu sou nerd e com orgulho!

Fui :*

sábado, junho 11, 2011



Eu queria que as pessoas entendessem que quanto mais eu falo que quero ficar sozinha, que quanto mais eu me isolo e falo que estou bem, mesmo claramente não estando, que tudo que eu quero é que elas cheguem e me deem um abraço apertado, sufocante e que mesmo eu brigando e esperneando para que me soltem, que elas não me soltem... Que me abracem pelo tempo que lhes for possível, pelo tempo que me for necessário.

quarta-feira, junho 08, 2011

Amigas namorando...

Eu escrevi esse post há três meses, mas acabei desistindo de postar porque na época seria "pala" demais... Eu estou incomodada de novo com essa mesma coisa, e como dessa vez não é com ninguém que leia o blog freqüentemente eu me sinto mais confortavel para postar ele, ainda mais depois de ter feito algumas modificações e incluído ou retirado uma ou outra coisinha.

Esse post é sobre pessoas que namoram/ficam sério e umas outras coisinhas mais... amigos, amigas, derivados... Eu tenho essa amiga que é completamente dependente dos namorados dela, foram três até hoje e com os três aconteceu exatamente a mesma coisa. Nós eramos amigas, ela começou a namorar, ela sumiu, o cara terminou com ela, ela reapareceu desesperada, deprimida, como se tudo estivesse igual e ela nunca tivesse sumido.

Uns dois dias atrás (na época que escrevi o post) o namorado dela terminou com ela, 1h30 da manhã me chega uma mensagem mandando eu entrar no msn, eu entro e ela diz que só está falando comigo porque realmente precisa da minha ajuda... isso cansa sabe... as pessoas só te procurarem quando precisam de alguma coisa e quando o namoro ta ótimo elas não estão nem aí pra você.

Outras duas coisas que também tem tendência a me incomodar em casais é a necessidade deles ficarem se agarrando o tempo inteiro e te deixarem de vela, quando são 4 pessoas ok, mas em três é bem chato. E a última coisa é relativa a primeira coisa, eu não sei vocês mas eu estou cansada de ser trocada por sexo/companhias "mais interessantes" o tempo inteiro. Não, não é inveja e eu não estou reclamando porque as pessoas podem ter sempre que quiserem e eu não, mas sim um lance de você combinar de sair com a pessoa e ela nunca poder, ou dela falar que vai e te ligar em cima da hora pra cancelar pra falar que ta cansada demais porque fez "exercício" demais durante o dia...

Eu concordo que eu ando um pé no saco, mal-humorada, extremamente reclamona e que muita gente já cansou de mim, mas eu garanto pra todas essas pessoas que a pessoa mais chateada/cansada/estressada com tudo isso sou eu!


PS: post novo no My Word Problem.

segunda-feira, junho 06, 2011

Blogs

Sabe, eu tenho alguns outros blogs espalhados por aí. Comecei a escrever na internet quando tinha os meus 13 anos e tudo que escrevia eram fics de Harry Potter. Um tempo depois surgiram os blogs...

Eu resolvi compartilhar um dos meus blogs com vocês, o único no qual eu ainda escrevo alguma coisa de vez em nunca. O único que eu escrevo regularmente é esse...


Lá eu sou eu mesma. Não que aqui eu não seja. O meu medo é que quem me conhece lá me conheça aqui, não porque eu tenha vergonha de quem sou, mas sim porque tenho receio de que algumas pessoas que ainda não sabem que sou lésbica venham a descobrir e não reajam muito bem. 

Acho que é isso, sintam-se a vontade pra passar lá caso queiram.
Fui :*

sexta-feira, junho 03, 2011

Vest-Bestibular

Vestibular, vestibular, vestibular, bestibular (afinal de contas é um processo de alienação do mundo no qual acabamos nos tornando bestas (alheios) por tentarmos acumular mais "conhecimento")...

É nisso que anda minha cabeça ultimamente. Acho que eu devo uma coisa ao meu último cursinho. Eu finalmente aprendi a gostar de estudar e a ter prazer com isso. Na realidade tenho vívido praticamente só de prazeres intelectuais e culinários ultimamente, mas fazer o que? Vida de vestibulando é assim mesmo.

Me desejem sorte, e que eu finalmente consiga passar na facul que eu quero.
Prometo voltar a escrever com mais frequência assim que passarem as provas e talvez eu mude o conteúdo do blog de novo, mas veremos.

Fui :*

quarta-feira, maio 25, 2011

Sinto MUITA falta de escrever...

...mas me sinto bem por estar tentando fazer fazendo outras coisas da minha vida.


Será que eu consigo fazer ambas as coisas?

terça-feira, maio 17, 2011

Short Story [parte 2]


...

Não sei dizer exatamente o que nela que mais mexeu comigo, se foi seu jeito tímido que me encantou, seu sorris honesto, seu jeito de falar, suas histórias que eu gostava de escutar, eu me encantei e muito e achei que talvez tivesse encantado de volta, afinal de contas ela parecia estar "me dando trela" e isso me encantou mais ainda, pois eu sempre tive mais paixões platônicas do que recíprocas.

Essa suposta reciprocidade me deu forças, me deu coragem para ser quem eu sou, essa pessoa oito ou oitenta e com ela eu fui oitenta. Eu sou o tipo de pessoa que quando conheço pessoas novas deixo minha curiosidade correr solta, me apego como se não houvesse amanhã e eu o fiz com ela. Falei com ela todo dia, busquei saber mais dela, pois afinal de contas essa sou eu.

Outra coisa que me encantou nela foi o fato dela amar cachorros e bom, eu acabei de virar mãe de um lindo (e peralta) filhote de schnauzer preto. Então eu estou mais fascinada do que nunca por cachorros. A situação foi tal que dois dias depois de nos conhecermos ela foi em casa e acabou conhecendo boa parte da família, dia das mães e eu tinha um "filho" novo então todos queriam conhecê-lo.


Eu sei que durante os dias seguintes eu andei num bom humor absurdo. Tinha um "filho" novo e estava apaixonada. Ia dormir e acordava pensando nela, eu estava feliz a ponto de esquecer minha latente depressão, esquecer meus remédios, minhas muletas que me ajudavam a produzir o que agora meu corpo produzia livre e espontaneamente.

Acho que posso dizer que os últimos dez dias foram com certeza os melhores dias do ano e acho que apesar de ter "tomado um pé na bunda" na véspera do meu aniversário de 19 anos e de ter ficado triste com isso, de ter derramado mais lágrimas do que gostaria de e delas terem doído mais do que eu esperava, eu continuo achando que valeu a pena, foi gostoso e eu pela primeira vez em muito tempo me senti realmente feliz e não fui tão racional quanto normalmente o sou, eu consegui ser emocional e isso me fez muito bem.

Eu espero que esquecê-la seja tão fácil quanto me apaixonar por ela foi. Ela me disse que não queria se envolver há dois dias e eu aparentemente já estou ok com isso. Tudo que posso dizer é que espero não perder  a amizade dela ou esquecê-la de verdade, pois ela de fato parece ser uma ótima pessoa e a memória dela está atrelada a vários sentimentos bons e momentos gostosos, momentos esses que pretendo sempre guardar e lembrar com muito carinho.

The End

PS: ahh vai os dois de uma vez mesmo hahaha

Short Story: Desconforto gerando açao

Foi assim que a história que contarei a seguir começou: com um desconforto.

Tudo começou dia seis de maio no glória. Eu estava confortável, aproveitando a balada com os meus amigos, pensando se deveria ou não tomar uma atitude com uma amiga minha; afinal de contas andava assexuada a quase cinquenta dias, continuar nessa situação não me atrapalharia em nada e tomar um fora me incomodaria, então porque me arriscar... Eu não me arrisquei, mas uma amiga minha se arriscou e conseguiu, foi aí que eu me senti desconfortável e resolvi "agir".

A ação tomada foi em parte egoísta e em parte infantil, eu queria me sentir 'desejável', queria provar que por mais que ela não me quisesse, alguém me queria. Alguém me quis, mais de um alguém me quis, entre esses, dois eram caras e um deles fez definitivamente bem para o meu ego. Eu não pegava um cara a um ano e um mês até esse dia...não houve um motivo específico para isso, talvez eu simplesmente quisesse provar para mim, e para a minha mãe, que eu tento, mas que essa não é a minha praia; que eu não respondo; que meu corpo não responde e ele não respondeu, mas isso não muda o fato de que eu trai o movimento haha e que eu tive uma ligeira ressaca moral por isso (e sim, eu estava sóbria).

Uma das pessoas que me quis, e que eu definitivamente também, mexeu comigo bastante. Ela é uma daquelas pessoas que entram na nossa vida do nada e deixam ela completamente de cabeça para baixo. Ela foi um caso de paixonite aguda: intensa, rápida e arrebatadora.

...

Pra variar desculpa pelo sumiço e como essa "short story" acabou não ficando tão short assim eu acabo ela no próximo post, que já está pronto então será postado logo :]

Fui :*

segunda-feira, maio 02, 2011

Sabe quando...

Sabe quando você precisa deixar alguém entrar, mas você não sabe onde está a chave da porta e ninguém consegue arromba-la..pois é, eu estou assim.

Eu quero alguém e talvez eu de fato precise de alguém pra conversar, mas não consigo.. Eu queria que as pessoas percebessem quando eu preciso delas sem que eu tivesse a necessidade de gritar "Ei, eu estou mal, me dá um abraço!"

Sim, eu sei que novamente sumi. Não sumi por algum motivo específico e sim por estar com medo, medo de alguém conseguir abrir essa porta e me mostrar mais ainda o quão ridículos grande parte de meus medos e inseguranças o som. Medo de abrir essa porta e ver ela fechar de novo e eu ficar lá dentro, trancada no escuro sozinha com a coisa que mais me incomoda hoje em dia: eu mesma...

Whatever.
Fui :*

terça-feira, abril 12, 2011

E eu me pergunto cada vez mais se sou eu que sou nasci para decepcionar o mundo, tal qual eu ouço quase diariamente ou se o mundo e o ser humano que não param de me decepcionar porque eu espero demais deles.

Passando por uma "bad dentro da bad" e não conseguindo sair dela...

Fuck.

quinta-feira, abril 07, 2011

Moodless

Oi, to aqui, desculpa o sumiço. Eu andei brigando muito comigo mesma nesses últimos dias, foram dias dificeis por diversos motivos.. Entre eles a falta de computador, estou sem computador há exatos 17 dias.. Ou seja, além de sem animo para escrever eu estava sem ter onde escrever...

Eu não estou mais triste, mas também não estou feliz, pra falar a verdade eu não estou nada. Eu virei uma mera espectadora da vida, deixei de ser um peso dela, mas ainda não consegui me inserir nela de novo. Eu vejo a vida passando e não faço nada, eu até penso em fazer, mas não faço.

As pessoas dão risada a minha volta, sorriem, choram, e nada me altera. Eu me incomodo, mas não consigo me juntar a elas. É como se eu fosse um vegetal. Eu virei uma pessoa de poucas palavras (e antes e era uma muito falante)..

Mas eu estou viva.. Acho que é isso que importa não? Pelo menos agora.. Nesse recomeço dessa tão antiga briga.. eu tenho que reaprender a sobreviver antes de viver certo? Eu estou sobrevivendo; como uma ameba, mas estou. Se eu voltar a ter animo pra fazer alguma coisa eu falo sobre algo útil.

Ps: adoro efeitos colaterais de remédios #not

domingo, março 27, 2011

Se eu morri? Não, ainda não, mas isso está acontecendo e o processo está cada vez mais ágil.

sexta-feira, março 18, 2011

Stress...

Eu queria falar do fechamento do Belas Artes e da minha última sessão de cinema lá. Eu queria falar de uma carta que eu escrevi pra minha mãe, mas que não sei se entrego. Queria falar de como terminou o rolo com a menina maluquinha do cursinho e do que eu penso de tudo isso e do sentido literal de "meu passado me condena", porque no caso meu passado me condenou. Deu estar solteira e estar com uma vontade incrível de fazer merda, mas não, eu não vou falar de nenhuma dessas coisas, não direito pelo menos.

Eu vou falar de uma única coisa (acho). Eu to doente há quase dois meses. Uma tosse pentelha, que virou uma amidalite no dia que eu briguei com a wing lady no fds antes do carnaval e que resultou em 14 dias de antibiótico e eu continuando doente. Raio-x a parte, possibilidade de uma coisa mais séria no pulmão foi descartada..mas o que quer que eu tenha ainda não foi diagnosticado...duas hipóteses, alergia ou refluxo por stress...

Ou seja, levando em conta quem eu sou e como minha vida tem sido nos últimos tempos eu aposto bem forte na segunda hipótese...mas me diz, como eu faço pra me livrar do stress? Porque honestamente falando eu só vejo ele se acumulando e se acomodando em algum cantinho disponível das minhas costas (que já são mais tensas que sei lá o que). Meditação não é comigo, porque como vocês podem ver minha cabeça é meio inquieta. Massagem adianta por pouco tempo. Eu sou contra tomar remédio tirando quando muito necessário. Viagens pra lugares calmos não rolam porque eu to sem tempo. Terapia que era uma forma de escape eu não tenho mais. Chorar eu não ando conseguindo, quando eu acho que eu vou conseguir "explodir" e aliviar um pouco a pressão eu percebo que já parei de chorar. O jeito que tem saído é na coitada da parede e é uma má idéia. Nem escrever tem ajudado...

Enfim, tenho mais exames amanhã pra ver se finalmente descobrem o que eu tenho. Desejem-me sorte.

Fui :*


ps: foram-se os exames, é o stress mesmo, e agora, o que fazer? A tosse começou quando a terapia parou...

quarta-feira, março 16, 2011

Tinha que ser comigo...

Primeiro eu perco o controle e soco a parede, ai minutos depois eu apareço com um saco de gelo na mão, a mão vermelha e inchada (mais pela queimadura do gelo do que pelo soco) e os olhos cheios de lágrima.

Dia seguinte eu compro um kisses da hersheys (daqueles grandoes) e como metade sozinha em 5 min e uma coca 600ml, digo que estou descontando meu mau humor na comida.

E agora no dia seguinte eu vou aparecer com um corte no pulso esquerdo, que será que vão pensar de mim nesse cursinho hein? E observem como aconteceu: eu me cortei sem querer num canudinho do copo de coca-cola do almoço do mc. O copo tava no porta-copos do meio, ai eu vi um CET e fui colocar o sinto rápido e meu pulso raspou no canudo e eu acabei me arranhando feio. Agora me diz, quem vai acreditar de mim? Pois é, ninguém.

#vdm

Fui :*

segunda-feira, março 14, 2011

Oi?

Minha sanidade mental ta voltando a me preocupar... Quase três meses desde a última vez que eu fui na terapia, caso vocês não saibam, pois é, parei de fazer terapia: meus pais pararam de pagar, eu não virei hetero melhorei. Eu to cansada, muito cansada... tipo meu, sério, quem escolheria sofrer?! quem escolheria ver as pessoas olhando pra você com uma cara estranha?! sofrer preconceito?! quem?! NINGUÉM! Porque diabos as pessoas não conseguem entender que isso não é opção, não é escolha e sim orientação!

Mudando drasticamente de assunto... (ou não) sabe o que eu queria? Uma maquininha que registrasse pensamentos, tipo ia me deixar muito feliz. Deixa eu explicar da onde veio essa idéia maluca, melhor, falar de sábado inteiro de uma vez...

Simulado de merda o dia inteiro, eu com um mau humor maior que a terra... almoço, eu tentando deixar de estar mau humorada e fazendo piadas péssimas, acabei a prova (depois de ter certeza que zerei redação e matemática dissertativa) e fui procurar girassóis, fail pra mim. Saikerinha de morando, era esse o pensamento na minha cabeça. Saikerinha de morango. Eu sai da prova e tomei minha saikerinha de morango (e um cosmopolitan) e fiquei bebinha. Dez meses sem beber, sem comer nada há umas 5h, e ainda tomando antibiótico. Confesso que eu bedi pra ficar do jeito que eu fiquei, mas eu realmente tava precisando daquela saikerinha, o que me leva ao fato do porque eu parei de beber 'eu estava mau humorada, logo eu bebi', e eu vivia mau humorada... é, acho que deu pra entender.

Eu bebada fico meio desligada, ai eu deixei uma pessoa ler uma coisa que não devia no meu moleskine; a pessoa seria a menina do cursinho que eu falei que era meio maluquinha, eu to ficando com ela (e isso é outra coisa que ta me deixando confusa) e o motivo deu ter ficado de bom humor semana passada foi que eu achei uma lesbica no cursinho e isso me deixou feliz por eu não ser "a única sapa do brejo". 

Enfim, ela leu, achou fofo (e eu se tivesse sóbria estaria roxa além de que eu nunca teria deixado ela ler).. jantei, fui pra casa, me arrumei e fui pra um lugar hetero pela primeira vez em sei lá quanto tempo, LAB Club (detalhe, na augusta!). Agora o porque da maquininha de registrar pensamentos: como eu não sou muito o tipo de música que tocava lá (eletrônico) e eu não tinha mais nada pra fazer além de olhar as pessoas eu comecei a fazer umas notas mentais muito bizarras: "O teto parece meio infinito, se você ficar olhando muito tempo parece que você vai entrar no hiper-espaço" (devido a umas luzes vermelhas no teto). Além dos meus pensamentos normais que já são bizarros por si só. E tirar um caderninho de anotações e começar a escrever meus pensamentos no meio do punts, punts além de ser difícil seria beeem estranho. Ah é, sobre o lugar eu recomendo, o ambiente é legal, as pessoas pareciam ser bem de boa e a música (para quem gosta de eletrônico) é boa.

Como sempre falei um monte de baboseira pra não falar nada... Acho que eu to precisando chorar pra esvaziar um pouco, tem meses que eu não choro e cá entre nós, funcionava como válvula de escape que era uma beleza...

Fui :*

sábado, março 05, 2011

Something in my head

Hello, eu não sei sobre o que eu quero falar, quer dizer... eu tinha escrito um post, mas me aconselharam a não postar ele, não agora pelo menos... era sobre namoro, bizarro eu falando sobre esse assunto não? Pois é, minhas companhias ultimamente tem me mudado um pouco a cabeça e relação a certas coisas.

Faz um tempo que eu tenho tentado voltar a "amar", eu amo, muito, mas não do jeito tradicional de amar. Eu levantei uma barreira pra me impedir de amar há um bom tempo e estou tentando derruba-la... Antigamente eu não me incomodava com essa barreira, pra falar a verdade eu gostava dela, eu me sentia protegida. Eu achava que era ok não gostar de ninguém, afinal de contas eu meio que só andava com gente que era solteira, tinha amigas de balada com as quais eu entrava em competições com... Era normal... 

Desde que as aulas voltadas eu me vi rodeada por hormônios, muitos hormônios. E não, não digo os meus, e sim os das outras meninas da minha sala. Pessoas que estavam o tempo inteiro falando sobre amor, namoros, e coisas boas que eu tinha esquecido... Como por exemplo o quanto pode ser gostoso você simplesmente se sentir extremamente feliz só por ver um sorriso no rosto da pessoa que você ama, o quanto é gostoso você ir dormir a noite sabendo que alguém está pensando em você, ser acordada com palavras de carinho, suar frio e sentir o coração palpitando pelo puro nervosismo de saber que vai encontrar A pessoa aquele dia. E bom, eu descobri que eu sinto falta dessas coisas e bastante pra ser bem honesta. 

Não, eu não estou menos deprimida porque estou apaixonada, estou menos deprimida porque a tpm acabou, não que eu tenha percebido pelo menos. Eu consigo ser BEM lerda pra perceber essas coisas. Talvez eu esteja começando a gostar de alguém, talvez não. Talvez seja só a minha cabeça aplicando truques em mim, coisa que ela passou a semana inteira fazendo, principalmente com uma situação bem específica que envolvia uma certa festa de máscaras que eu deveria estar agora, mas não estou porque estou mega gripada e tossindo há três semanas (y). 

Enfim, se eu estiver de fato voltando ao meu estado romântico de antigamente vocês vão perceber porque, bom... eu escrevo aqui sobre meus sentimentos no geral, então vocês vão saber haha. Sei lá, eu, mesmo sem ter saído, estou feliz :). 


Aproveitem o carnaval e divirtam-se com responsabilidade beleza? Eu vou aproveitar o meu fazendo uns programas meio nerds/cults, ou seja, visitando os museus de São Paulo que eu não vou tem um tempo, assistindo filmes meio estranhos, mas que costumam ser ótimos, indo no teatro e essas coisas.


Antigamente eu era mais assistir coisas puramente divertidas, fazer uns programas mais senso comum, e eu ainda tenho isso em mim, muito (meu filme preferido ainda é Diabo Veste Prada e o seriado é Gossip Girl), mas eu cheguei a conclusão de que entrar em contato com outras culturas faz a gente ter uma percepção muito maior do mundo; faz a gente perceber que o mundo é muito mais do que aquela pequena parte que a gente conhece e vive e eu quero experimentar esse mundo, quero conhecer ele, quero saber sobre as coisas e ter opinião sobre elas. Eu quero um dia poder fazer alguma diferença no mundo... E pra isso é preciso conhecer o mundo não?

Fui :*

ps: hoje eu finalmente criei as tags "amor" e "namoro", vou tentar usá-las mais, mesmo que não para falar de mim, mas para falar de coisas boas.

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Lost

A porta fechou. A tempestade começou. Eu estou perdendo da tempestade e isso está me assustando, muito.
Tenho medo de não conseguir manter minhas idéias, meus pontos de vista, minhas escolhas. A minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. Eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando. Você está me entendendo? Eu não tenho área de repouso. Raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar.
Martha Medeiros 
Não sei que tipo de pássaro eu nasci destinada (talvez destino não seja a palavra certa aqui, não sei se acredito em destino, teoricamente sou capitalista, sou firme defensora da meritocracia) a ser; Eu sempre pensei em mim como um gavião, mas eu não tenho asas de gavião, eu não tenho força de gavião a única coisa dele que eu tenho é a solidão, sou um pássaro solitário, não tenho o meu grupo, ou ao menos ainda não o encontrei. Sempre me falaram que a gente se achava na faculdade, eu estou num pré-faculdade e estou completamente perdida, me sentindo sem base, no meio de um lugar estranho. E vendo todos os meus amigos de ninho levantando voo, começando suas vidas, indo para lugares distantes e eu aqui, sozinha no meu ninho, sem saber qual meu caminho, qual minha direção.

Talvez eu tenha estado errada a vida inteira, e meu lugar seja em outro lugar, pelo menos isso que tenho pensado nos últimos dias, mas e a coragem de assumir isso pro mundo? de virar para os meus pais e falar pra eles que eu não quero mais isso, que eu mudei, que a minha vontade agora é outra, não quero mais administrar, quero desbravar o mundo de outra forma. Escrever sobre ele. Vivê-lo de uma maneira mais livre, mais teatral. Não sei, e isso me assusta, essa tempestade é assustadora, mas do que muitas outras que já vieram.

Alguém me ensina a desligar o motor? Alguém me diz onde parar o carro? Como fazer para criar asas e finalmente aprender a voar? 

ps: desculpa Zero, mas eu não to numa vibe muito divertida.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Eu podia começar esse post que nem comecei todos os outros... falando "mals ter sumido", mas acho que vocês já tão cansados de ouvir isso, quer dizer, isso se ainda existir alguém lendo isso e eu não tiver voltado a falar com as paredes...

Vou contar um segredo que eu acho que vocês já sabem, eu sou metida a escritora, e eu voltei a viver a base de moleskines... eu tinha um desde 2006, perdi e agora comprei um novo e voltei a escrever nele, escrever uma nova história, ou eu assim o espero. A coisa que eu vou escrever aqui embaixo é uma 'brisa' que eu passei o dia tendo...

"I stare at a blank page and I wonder what do I want to write on the pages of my life... feelings, crazyness, thoughts? What on earth do I want?

Minha cabeça é um prédio de vidro, mas não um vidro normal, não um vidro qualquer. Um vidro que se olhado por fora não se enxerga nada, somente vultos e alguns clarões, como raios. São os clarões dos pensamentos suicidas que não aguentam mais olhar para cima e ver uma imensidão azul sempre enegrecida pelo vidro.

O problema desses pensamentos suicidas é o fato deles não conseguirem se matar, afinal de contas são meras idéias, e idéias além de ser altamente resistentes se espalham rapidamente, e o se espalhar nesse caso é um impulso elétrico, uma agitação, uma angústia causada pela impossibilidade de superar o vidro e aí começa uma nova tempestade elétrica. E pior do que a tempestade elétrica é o fechamento da unica entrada de outras pessoas para dentro desse prédio, uma pequena portinha que normalmente já é esquecida trancada e agora se solidifica as paredes. 

A unica maneira disso não acontecer é se alguém perceber a tempestade começando e enfiar um pé na porta impedindo ela de se fechar completamente e permitindo uma passagem, um possível resgate caso eu não consiga conter a tempestade sozinha.

The thing about this door is that it needs a foot to keep it open. E eu sinto que eu estou perdendo esse pé que mantinha minha portinha aberta e que essa tempestade vai ser forte. Eu preciso aprender a abrir janelas quando a porta estiver fechada e acima de tudo preciso aprender que a minha única responsabilidade em relação a portas é com a minha e a de nenhuma outra pessoa, com o meu vidro escuro, com as minhas tempestades elétricas, com os meus conflitos, principalmente em épocas em que eles estiverem me incomodando tanto quanto agora." 

Acabou a brisa, acho que não fez muito sentido, mas anyways... acho que a próxima vai ser sobre o efeito que usar óculos tem em mim....

Estou num processo de deixar de ser um cara escroto e arranjar uma menina pra mim :] espero ter sorte nisso haha, faz um ano exato que eu conheci a pessoa que me transformou nessa pessoa com medo de sentimentos e relacionamentos, e daqui um mês é aniversário dessa pessoa. Acho que meu presente pra mim mesma pelo aniversário dela vai ser voltar a ser quem um dia eu já fui... uma romântica apaixona (sim, eu já fui assim).

Fui :*