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Uma correria, isso resumiria o último mês de maneira perfeita. Cuidar de uma casa sozinha não é fácil. Coisas demais a serem administradas, dores-de-cabeça a serem resolvidas, encheções-de-saco entre muitas outras coisas.
A parte boa desse último mês foi a minha liberdade, liberdade que eu não se aproveitei da maneira que devia, mas que de fato aproveitei. Assisti diversos filmes da 35a Mostra Internacional de Cinema e pude relembrar o quão apaixonada eu sou por cinema. Fui ao teatro. Conheci a Gambiarra e com isso conheci a The Week, descobri que bêbada não me incomodo mais tanto assim com barba. Sai diversas vezes. Conheci gente nova. Dei uma festa de última hora em casa, festa na qual apareceram mais de quarenta pessoas. Me distrai e o mais legal de tudo: não fiquei doente.
Fiz tudo, ou quase tudo o que queria ter feito nesse mês, já em relação as coisas que eu deveria ter feito não posso dizer a mesma coisa... Assumi novas obrigações na faculdade, virei a nova Diretora de Marketing do Diretório Acadêmico da minha faculdade; me inscrevi no processo seletivo de uma entidade estudantil chamada AISEC que eu espero que ajuda minha carreira e me ajude a fazer novos intercâmbios... já estudar que é bom e eu deveria ter estudado (e muito)... nada, praticamente nada, além das faltas que me incomodaram bastante por terem acontecido.
Outro motivo que me deixou ausente foi a 'felicidade', eu estou ficando com uma menina (que por hora chamaremos de advogada) a uns dez dias aproximadamente. Nos primeiros dias, nos quais meus pais ainda estavam viajando, a vida eram flores e eu estava completamente de boa por estar ficando "sério" com alguém (sem ser em um relacionamento), sem regras, sem compromissos e sem a vontade de ficar com mais ninguém.
Eu ainda estou feliz com isso, apesar de as coisas agora estarem ligeiramente mais difíceis. Adoro perceber o sorriso que abro quando a vejo depois de mais de um dia sem a ver, adoro os nossos beijinhos, adoro colocar o cabelo dela pro lado pra sussurrar alguma coisa em sua orelha, ir dormir falando com ela, acordar com uma mensagem no whatsapp dela me perguntando se está tudo bem, mas óbvio que meus malditos complexos e minha enorme insegurança não iriam me deixar em paz...
Na teoria as coisas deveriam dar certo... duas pessoas com "aversão" a relacionamento [Caso vocês não tenham percebido nos últimos dois anos... eu não sou a pessoa mais acostumada a ideia de estar em um relacionamento (não importando a espécie)] deveriam funcionar bem junto e elas estão funcionando bem, mas dentro da minha cabeça não. Já me peguei pensando se não estou fazendo besteira, se não estou a enganando, se não estou me enganando... ai eu paro e percebo que não existe enganação, não existem regras certo? Ou elas existem implicitamente e eu simplesmente que não as vejo? Me vejo pensando em sair sozinha de novo, ver se ainda sou eu, se ainda consigo ser eu... a mina que vai sozinha pra balada e consegue fazer amigos e vejo que talvez eu não queira realmente voltar a ser essa pessoa.
Eu não a amo e disso tenho certeza, amor é um sentimento muito forte e eu acredito só o ter sentido pela Fashionista, porém sei que sinto alguma coisa, algo que não sei o que é, não sei como chamar... ela é o meu remédio, me tira do meu mau humor e me faz sorrir mesmo quando estou extremamente mau humorada.
Por enquanto vou voltar a tentar não pensar em nada. Quero continuar feliz. Quero continuar vivendo sem me preocupar com o dia seguinte. Quero continuar vivendo o presente tal qual o tenho vívido, sem lembrar que o amanhã pode ser diferente, que ele pode machucar, mas que ao mesmo tempo pode ser incrível. Acho que isso é viver e eu pela primeira vez em muito tempo estou voltando a viver.
QUE BOM SABER DISSO!
ResponderExcluirVocê cresceu tanto R.!
=]
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