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domingo, outubro 10, 2010

Saindo do Armário





Não sei se vocês perceberam, mas eu ando com uma certa dificuldade em escrever posts. Não sei se por causa da depre que eu tava/to ou por algum outro motivo, mas eu meio que me sinto completamente sem assunto esses dias. Enfim, devido a esse meu bloqueio eu resolvi fazer uma série de posts sobre o assunto que eu devia ter falado desde sempre haha. Dúvidas, saídas do armário e essas coisas.

Esse post vai ser sobre ambas as coisas. Dúvidas e saída do armário. Porque preu falar de como eu saí do armário eu preciso falar do momento em que eu estava. E que pra minha infelicidade foi quando eu estava ‘mais perdida que umbigo de vedete’. Pra falar a verdade eu não saí do armário. Eu fui tirada do armário.


Como eu disse no post “Primeiro Beijo” eu perdi os bv’s relativamente perto um do outro. Entre a época em que perdi o bv e a época em eu decidi o que eu sou, ou o que eu acho que sou  (porque eu não gosto de rótulos (apesar de dar muitos :x) e sou da teoria de que a pessoa tem que ficar com quem quer que a deixe feliz), eu estava num momento de tirar o atraso pelos 16 anos sem pegar ninguém, não que eu tenha pensado nisso (acho que não pensei haha).  Então eu tava meio que pegando muita gente, homens, mulheres e por aí vai. Não gente, eu não peguei outras coisas --'.


Eu quando sai do armário tinha ficado com 1 menina na vida (que eu me lembre, porque eu tenho tinha uma certa propensão a amnésia alcoólica) e tinha achado muito melhor do que todos os caras que eu já tinha pego. A história é a seguinte: eu em maio tinha criado coragem e fui perguntar pra uma menina do meu MSN que tinha um arco-iris no Nick se ela era lésbica, ai ela me respondeu que sim e perguntou o porque e eu basicamente respondi que estava confusa. Que já tinha ficado com meninas e que tinha achado melhor do que ficado com caras, e que eu só conhecia gente hetero. Aí ela me apresentou o Projeto Purpurina.


Em junho eu fui no Projeto Purpurina, foi lá que eu conheci o Gah, mas não fiquei com ninguém, tive que ir embora cedo, mas foi uma experiência interessante, foi o primeiro lugar que eu fui que eu sabia que todo mundo que tava ali também gostava de gente do mesmo sexo e que as pessoas lá não achavam isso estranho ou anormal. Lá eu conheci a Edith Modesto, escritora de livros com a temática GLS. E foi um livro dela que me tirou do armário...


Começo das férias de julho, eu tinha acabado de tomar aquele baita fora da fashionista e não estava nada bem. Eu fui viajar com meus pais e depois eles me deixaram na praia com as minhas amigas. Nisso eu resolvi que estava com shorts demais na mala e falei “mãe, guarda pra mim esse que eu acho que é exagero.” Eu fui viajar, na viagem liguei pra perguntar se podia sair pra um jantar com o pessoal do intercâmbio e ela foi super grossa comigo e falou que quando eu voltasse a gente precisava conversar. Foi eu desligar que a ficha caiu. Ela guardou o shorts. E ela achou um dos livros da Edith “mãe sempre sabe”. Eu tinha escondido o livro no meio dos meus shorts.


to be continued...



Acho que o próximo post ainda não vai ser a continuação dessa história porque eu ando tendo uma dificuldade enorme pra escrever sobre esse assunto =/. E desculpem estar postando menos, eu ando sem criatividade, com a vida parada e com os vestibulares chegando. Eu tive um sábado interessante então vou ver se consigo escrever sobre ele durante a semana ok? E não, eu não esqueci que prometi pra vocês que ia mudar o layout.
Fui :*

2 comentários:

  1. tired of being tired...

    é uma frase forte.
    é uma foto boa xD

    quero saber o resto da história >.<\\

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  2. todos nozes ("tired..").
    inclusive, faço parte desta comunidade do orkut.. sabia que existe uma pra isso?
    hehehe

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