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quinta-feira, outubro 28, 2010

Useless

Coisas inúteis a comentar:

Hoje eu fui meio idiota ou talvez tenham sido só os hormônios. Meu pai resolveu me buscar no cursinho de surpresa e estávamos subindo a Augusta quando passou uma mina linda de shortinhos e eu não consegui não olhar. Acho que ele reparou :x 

Isso me lembra do meu segundo comentário inútil. O verão está chegando. Os shortinhos estão saindo do armário, as regatas e blusinhas mais frescas também. Odeio calor, mas adoro essa época do ano, tudo fica tão mais bonito de se olhar hehehe. Ok, talvez eu esteja meio tarada, mas é tão bonito *-* e olhar não mata e nem tira pedaço (teoricamente) xD

Acho que não nasci pra monogamia. Ou nasci e não descobri porque ainda não conheci a pessoa certa...Sei lá, quero ferver. Ok, talvez eu esteja "rampeira" demais, mas é que toda essa história de monogamia no auge dos meus 18 anos me deixou atacada. Estou vivendo uma fase meio que no.emotional.atchments, vulgo, sem sentimentos.

E último, mas não menos importante... Tenho que voltar a frequentar lugares que eu "devia" frequentar. Começo a desconfiar que meu irmão esteja achando estranho eu frequentar tanto a Lions e ter parado com as baladas ht chatas...Mokai, Royal, Kiss... Sério tão chato, as pessoas te julgam pela sua roupa, pelo jeito que você dança, pela cor do seu cabelo. Argh pé no saco viu. Não sei como vou fazer pra aguentar alcohol free, mas não pretendo voltar a beber anyways. E ah, parei de fumar de novo, no dia do show... Uma semana e um dia agora, quero só ver até quando eu aguento. É acho que é isso e eu avisei que era um post inútil.

Fui :*
PS: outra coisa que odeio no verão: mosquitos >.<

domingo, outubro 24, 2010

#Sobre a morte de um grande homem

Quase uma semana sem postar, me parece bastante tempo. Sabe, esse era pra ser um post sobre o melhor show da minha vida, mas não, não vai ser. Eu acho que eu devo ser uma das pessoas mais azaradas na face da terra... Deixa eu explicar.

Sim, o show do green day foi foda. Foi o melhor show da minha vida com certeza... Eu cheguei na fila as 8 da manhã, fiz alguns amigos e lá pelo meio dia meu cel fritou no sol e eu fiquei incomunicável. Algumas horas depois e alguns conhecidos a mais entramos, adotei uma menina de 15 anos pra mim e tomei conta dela. Grade. Quase meio, é nóis. Nisso eram 5h00 da tarde, o show começou as 21h45, umas 4 músicas depois eu percebi que eu ia morrer se continuasse na grade, eu estava de pé a umas 8h, sem comer a quase 10h. Não tava rolando, fui um pouco pra trás e curti o show de lá. 2h30 depois eu não aguentava mais minha perna, não tinha coluna e estava toda arranhada. Eu tinha que abaixar a cada intervalo entre músicas porque eu realmente não tinha mais pernas e pés. O show acabou, foda, muito foda, tocaram tudo e mais um pouco, 36 músicas depois eu cheguei a conclusão que tinha valido a pena esperar 7 anos.

Era 1h da manhã quando o show acabou e eu tentei ligar pra minha mãe pra avisar que o show tinha acabado e a gente tava esperando o pai do Ash nos buscar. Caixa postal direto. Liguei em casa, meu irmão atendeu. Meu avô tava na UTI, ele tava entubado, inconsciente. Eu comecei a chorar na hora, eu não sabia o que fazer, tava me sentindo completamente impotente. Eu sabia de tudo que podia acontecer se meu avô morresse. Eu sabia que meu pai não tava preparado pra isso, que minha tia, prima e meu primo que tinham acabado de perder um pai também não. Eu tive medo. Muito medo.

No dia seguinte eu fui na UTI. Acho que na hora eu já sabia, eu desde de manhã estava angustiada. Muito. Quando eu entrei na UTI pra ir falar com ele, dar tchau eu não aguentei. Eu comecei a chorar de novo, pode parecer que não, mas é chocante ver alguém que você se importa muito deitado numa maca, com um tubo saindo da boca, as mãos amarradas na cama, 3 cachorrinhos em volta completamente ocupados e muitas máquinas apitando em volta. Sai correndo que nem uma criança, chorei. Eu voltei pra lá, conversei mais um pouco com ele, ele mexeu o dedo pra mim. Os batimentos cardíacos dele foram de 75 pra 30 nesse intervalo de tempo e os meus subiram pra mais de 100, ele não podia morrer comigo, eu não saberia como lidar com isso. Os batimentos subiram de novo e eu respirei aliviada. Fui embora, já era tarde, de novo não dormi, passei metade da noite chorando. Acordei com cara de quem tinha apanhado.

Sexta-feira a merda da vivo deu pau, eu não conseguia falar com ninguém da minha família. Peguei o cel de uma amiga emprestado e consegui finalmente falar com meu pai. Descobri que meu avô tinha piorado mais. Que era preu ir pro hospital, meu irmão tava me esperando na porta do cursinho. Quando eu cheguei lá a família inteira já tava lá. Eu entrei pra ver ele uma última vez, e meu irmão para vê-lo pela primeira vez desde que tinha sido internado. Eu acho que poucas vezes na minha vida eu me senti tão frustrada comigo mesmo quanto naquela hora. Eu queria abraçar ele, eu sabia que ele precisava de um abraço, mas eu não sabia se podia e o pior eu não sabia se eu conseguia. Se eu tava pronta pra encostar nele por livre e espontanea vontade depois de tantos anos. E quando eu sai eu falei pra todo mundo que ele precisava de um abraço e ninguém me ouviu, mas quando ele saiu do quarto chorando minha prima resolveu me ouvir e foi até lá abraçar ele, e ele começou a chorar que nem eu nunca tinha visto ele chorar antes.

Eu voltei pra casa, precisava estudar matemática. Tinha vestibular no dia seguinte. 10h42 ele morreu, minha avó ainda estava em casa de depois do hospital. Na hora eu não chorei, fui chorar 1h depois, quando uma amiga veio me sequestrar pra me levar pra comer chocolate. Minha prima ficou puta comigo por ter saído, falou que eu estava sendo desrespeitosa com o meu avô... E isso porque eu não demorei nem meia hora. Eu demorei algumas horas pra dormir, acordei várias vezes durante a noite e sábado não consegui fazer nada. 

Fui pro velório, aí finalmente liberei mais algumas lágrimas, porém poucas. Tinha muita gente sofrendo mais que eu, eu tinha que ser forte pelo meu pai, pela minha mãe (que perdeu alguém que era como um pai para ela). É estranho ver alguém que em vida foi sempre tão caloroso deitado em um caixão, tão gelado, tão imóvel, sem vida.


Algumas amigas minhas foram no enterro (brigada por terem ido), e eu de novo recebi olhares feios da família, recebi perguntas do tipo "alguma delas conheceu o vovô em vida?", mas eu ignorei, pelo menos por hora. De novo o caixão não coube no túmulo e lá foram os pedreiros quebrar parte da porta pro caixão passar (o cucão foi gordinho até na morte). Eu não consegui chorar nessa hora (e normalmente teria me debulhado em lágrimas).

Ele foi, e junto com ele muitas memórias boas. Ele foi um grande homem, fez muitas coisas em vida e tenho certeza de que muita gente vai sentir falta dele. Eu vou sentir muita falta dele. Ele me perguntava toda semana do vestibular, eu me enchia, mas eu só fui perceber o quanto ele realmente se importava no domingo de manhã quando meu pai entrou no meu quarto pra me dar a medalinha do meu avô e me falar que ele queria que ficasse comigo, pra me dar boa sorte na prova. Eu várias vezes peguei na medalinha durante a prova, pedi pra ele me guiar, me dar uma luz, e várias vezes quase chorei. Acho que seu avô morrer na véspera do vestibular que você mais quer não é uma boa idéia.


Mas enfim, acho que não fui muito bem hoje, não consegui me concentrar muito bem, além de que estou completamente gripada porque tomei chuva no enterro... e vou indo porque já desabafei demais. E só pra constar, foi por causa de tudo isso que eu sumi.
Fui :*


ps: espero que a minha amiga esteja certa e a 2a lei de Newton realmente exista. Um dia tudo de ruim que tem me acontecido vai voltar em coisas boas...

terça-feira, outubro 19, 2010

...estranho. [parte 3]

Ler "Um feriado...[parte 1]" e "...um tanto quanto...[parte 2]" antes de ler esse post.

Sábado foi um dia que eu vou chamar de especial. Ele começou comigo não acordando pra reunião na agência de turismo; reunião da viagem que eu pretendo fazer em janeiro. Aí eu voltei a dormir e perdi a hora de novo, eu perdi 40 min de uma aula de 1h40, e ainda não consegui arranjar a calça certa da minha fantasia... Porque sim, eu estava pseudo-fantasiada.


Saindo da aula fui para um evento de Harry Potter. Que eu acho que deve ser o tipo de coisa que só se encontra aqui em São Paulo. Eu tava de cosplay (fantasia) de aluna da Sonserina, e acreditem, fantasias de HP são tipo muito quentes e tava sei lá mais de 28 graus e eu tava cozinhando loucamente. O mais legal foi passear no metrô fantasiada, as pessoas ficavam me olhando com uma cara muito torta, eu vi um japa tirando uma foto de mim com o cel dele, espero que seja só um HP fanático haha.

Eu acabei indo embora do evento super cedo, porque eu tinha ido sozinha e como eu deixei de ir em muitos eventos eu perdi o contato com todo mundo e sei lá, eu tava me sentindo meio/muito sozinha e voltei pra casa (dessa vez sem capa e podendo respirar!).

Continuando, porque até agora o dia não foi nada especial, não pra mim pelo menos que sou uma pessoa que anda por SP fantasiada haha. A parte especial do dia foi a noite... Eu to com preguiça de explicar a enrolação de 2h básica dos meus amigos pra gente decidir o que fazer a noite então vou direto aos finalmentes: combinamos de jantar no outback. Nisso eu que já tava trocando msg com a menina do cursinho desde cedo resolvi perguntar se ela queria ir. Eu queria que ela fosse, mas eu não sabia se ela queria me ver de novo... No final das contas ela foi e eu fiquei super feliz, de acordo com as pessoas eu tava com um sorriso enorme no rosto no carro a caminho do shopping, foi o que eles me falaram pelo menos.

Fui na fila do outback pegar uma mesa e fiquei puta! 2h30 de fila, vocês tem noção do que é 2h30 de fila?! Bora pro América fazendo um tour pelo mundo dos cupcakes da artilheira haha. Eu tava morrendo de medo dos meus amigos excluírem ela, ou dela se sentir excluída. Deu ficar sem saber o que falar, deu ficar mais sem graça do que eu já fiquei. Quando eu fico de bom humor eu fico que nem criança ai faço umas coisas meio ridículas, tipo esconder a mochila alheia só pra irritar a outra pessoa (pensando agora; eu fui muito infantil :s). Enfim... alguns dos meus medos foram em vão, outros não... uma coisa que me deixou muito frustrada foi o shopping estar movimentado as 11h30 da noite... tipo devia tar vazio sabe? O meu plano de chamar ela pra ir no banheiro super devia ter dado certo porque o shopping tinha que tar vazio, mas ele não tava e eu não sabia pra onde ir e eu queria muito beijar ela de novo, mas eu sou lerda e eu tenho vergonha de "demonstrações de afeto em lugares públicos" não importando o tipo de afeto. Aí fato que minha ida ao banheiro foi completamente miada e simplesmente uma ida ao banheiro.

Eu descobri que eu realmente gosto da mão dela, de segurar a mão dela e de fazer carinho e sei lá. É gostoso. Foi de novo por causa da mão que eu consegui ficar com ela, mas isso foi quase na hora de ir embora. O bom foi que eu consegui convencer ela a vir pra casa pra provar o meu brigadeiro (porque na minha receita tem mel), e o destino conspirou ao meu favor (e também parcialmente contra)... a gente não conseguiu arranjar um táxi para ela voltar pra casa dela, aí ela acabou dormindo em casa.

Eu meio que entrei em choque na hora de processar essa informação. Ela foi a primeira menina que eu trouxe em casa, ela foi a primeira menina que eu fiquei numa cama, na minha cama, com a minha mãe a duas paredes de distância. Ela foi a primeira menina que eu fiz mais do que só beijar estando sóbria. Eu acho que eu poucas vezes na vida fiquei tão nervosa. Eu tava feliz por ela ficar, mas eu não sabia o que ia acontecer... tipo ela tem namorado, ela tinha um trato com o namorado... e aí foi a hora que o destino conspirou contra a gente... dias vermelhos, ambas... O fato da minha mãe estar a duas paredes de distância por mais que me desse nervoso também era um motivo de excitação "tudo que é proibido (e arriscado) é mais gostoso"... E eu descobri que eu tenho um problema muito sério com sutiãs que abrem na frente, tipo #totalfail com eles, precisei olhar até D: e também descobri que se aproveitar de fracos alheios é muito legal hehe.

Enfim, em partes foi a primeira vez de ambas. Uma primeira vez que na realidade foram eternas preliminares, mas que para mim foram mais do que suficientes pra poder ficar olhando pra ela e pra poder falar o quão linda eu acho que ela é. E foi muito bom de manhã acordar e ficar olhando ela dormir e depois passar horas conversando com ela e olhando pra ela, sei lá, acho que eu tava meio fascinada.

Eu tenho um problema, eu tenho um medo; Eu sou muito insegura, e eu tenho uma maldita mania de colocar o carro na frente dos bois. E eu tenho muito medo de me apaixonar por ela (eu sei que eu conheci ela a menos de uma semana atrás, mas ainda assim :x) e começar a ter problemas com a bissexualidade dela. Ela está num relacionamento a três anos, e eu sei que se ela tivesse que escolher, o que ela não tem, mas caso eu me apaixonasse e começasse a ter ciúmes do namorado dela, eu sei que ela escolheria ele a mim, e eu tenho medo disso. E argh eu não devia tar pensando nessas coisas e muito menos escrevendo elas. Eu tenho que aprender a deixar as coisas rolarem :s

A conclusão dessa história toda é que preliminares eternas sugam sua energia tanto quanto outras coisas haha. Eu posso até não ter dormido pra ficar olhando ela, mas eu estou morrendo de sono desde as 21h e isso é bem errado pra mim (eu to escrevendo esse post no domingo 17.10).
Fui porque eu já to com muita vergonha do que eu escrevi :*

ps: a única coisa realmente boa do evento de HP foi que eu comprei o ingresso pra estréia do "HP e as Relíquias da Morte" *-*
ps2: eu vi ela ontem e hoje *-* e foi bom, e eu to feliz :x
ps3: O SHOW DO GREEN DAY É AMANHÃ!! AHHHHHH!!! :D:D

Aviso: Comentários

Gente desculpa ter ficado um mês sem responder os comentários de vocês. Eu to correndo atrás de responder todos eles agora ok? Se vocês tinham feito alguma pergunta ou qualquer coisa assim em um post pode olhar que já deve ter uma resposta :]


Na realidade eu vou precisar de um tempinho pra responder todos porque eu me atrasei bastante, mas eu já consegui responder alguns.

E eu não pretendo fazer isso de novo, foi só que esse mês eu tava meio mal e sei lá, ignorei um pouco muitas coisas.
Fui :*



domingo, outubro 17, 2010

...tanto quanto... [parte 2]

Ler "Um feriado um...[parte 1]" antes de ler esse post.


Ao invéz de tentar dormir até mais tarde acabei acordando  umas 10h, e entrei num estado 'morgante' o dia inteiro. Fiquei no computador assistindo Glee até que resolvi que ia sair mesmo que tivesse que ser sozinha. Chamei a tomatinho e a estudante de física mas elas não podiam ai acabei perguntando se a menina do cursinho toparia ir sozinha comigo. Ela topou. Detalhe que ela topou mesmo depois de ter lido meu blog inteiro e saber o quão "Pirada" eu estava na noite anterior e mesmo depois deu ter confessado que mordia xD.

Ela faz dança do ventre *-* (eu sou uma negação em dançar). Saímos da aula e fomos pro cinema. Acho que as pessoas do nosso lado talvez tenham ficado um pouco estressadas. A gente conversou até o final dos trailers e tipo, conversamo bastante. Foi legal ouvir as histórias dela mesmo ela achando que fala demais (eu não achei).

Filme vai, filme vem. Ela não entendendo nada do filme, eu tentando prestar atenção, mas sem conseguir o mínimo sucesso nisso. Tipo além deu achar que já tenho um pouco de DDA tinha uma menina bonita do meu lado entende? Não tava dando certo... Em um certo ponto do filme meu problema de circulação nas extremidades, vulgo mãos e pés frios, serviu para alguma coisa. Ela acabou indo esquentar minha mão. Confesso que estou tão desacostumada a pegar pessoas em lugar que não seja na balada que já fiquei mega feliz só por isso.

Eu sei que eu e minha mega lerdeza, minha timidez e minhas cantadas #fail (ela comentar que tinha uma queda por mulheres de camisa e eu em certo momento do filme "é, eu devia ter vindo de camisa hoje") demoramos muito tempo pra conseguir conquistar a moça bonita, mas conquistamos (ou talvez tenha sido o contrário). Tirei a curiosidade de mais uma até.o.momento.hetero, eu só espero  ter conseguido fazer o momento ser minimamente mágico (que nem meu primeiro beijo foi) e principalmente espero não ter decepcionado ela, porque ela provavelmente tinha muitas expectativas e eu tenho medo de ter cagado tudo porque eu não sabia o que podia ou não fazer e acabei não fazendo nada :x. Ela pelo menos me pareceu feliz/bem humorada na sexta de manhã.

O estranho é que eu to a muito tempo sem ficar com pessoas que eu sei que eu vou ver de novo. E eu to desde sempre sem ficar com alguém que eu sei que eu vou ver todo dia. Não sei muito bem o que pensar sobre isso, tipo acho que não tenho que pensar sobre isso, mas como eu não mando nos meus pensamentos eu to pensando...

Sexta acordei cedo para ir na 25 comprar uma bandeira do Brasil. Cheguei a conclusão de que brasileiro não é nada nacionalista mesmo. Eu e o Ash perguntamos em umas 30 lojas até conseguir achar, mas achamos xD o tenso foi na volta que eu quase desmaiei no metrô. Acho que não foi muito inteligente da minha parte ir bater perna por 2h no bafo sem ter comido :x. A tarde fui pro inglês e a noite mais filmes e confirmei que a menina do cursinho tinha contado pro namorado dela que tinha ficado comigo e que aparentemente tinha passado o dia todo falando de mim *-*

to be continued...

sábado, outubro 16, 2010

Um feriado um...[parte 1]

Esse feriado foi um tanto quanto estranho... ta, ele foi BEM estranho. Eu estou levando como feriado do sábado 09.10 ao domingo 17.10. 

Dia 09 foi dia de glória, festa batom, mas antes de falar do glória tenho que falar da manhã. Acordei 7h da madruga, fiz um simulado super legal (que eu até agora não corrigi por medo), saí do simulado. Conheci um velinho português no ponto e conversamos de faculdades e adolescentes boêmios que começavam a beber as 9h da manhã. Descemos a Cardeal juntos, ele estava indo pra Benedito. Fui para a aula de inglês e mal tinha chegado em casa quando me ligam falando pra ir pra casa da Artilheira que é tipo bem longe da minha casa.

Acabei indo (cadê meu descanso nessa história toda??), lá comi umas esfihas (acho que foram 7, mas cabiam mais, calculei minha fome errado :( ) e a Artilheira fez uma maquiagem show em mim, me fez ferver horrores a noite no glória haha, mas essa noite merece um post a parte.

Domingo não lembro o que fiz, deve ter sido um dia inútil e sofrendo de ressaca moral (de gente sóbria) da noite anterior. Geral viajando e eu em casa pensando "yupi, tenho simulado amanhã, terça e quarta!". Segunda fiz simulado, fui super bem #ironymodeon e não fiz nada de útil tarde.

Já terça foi um dia relativamente chato. Fiz o simulado aí quando eu sai da prova meu pai tava me esperando na porta do cursinho! E tipo, o certo é eu ligar e eles irem... aí eu acabei brigando com ele e com a família inteira, porque eles marcaram um almoço em cima da hora com o meu avô, mas eu tava devendo um almoço pra irmã da creta e pra politécnica(ou não) fazia um tempão... acabei escolhendo elas a eles, e como fui julgada por isso... A tarde assisti um filme chamado "Eu matei minha mãe". O nome pode até ser bem perturbador, mas o filme não me deixou tão perturbada assim, mas de fato não é um filme que eu assistiria com a minha mãe. Nunca. Fato que só o meu cursinho funcionou na cidade de São Paulo inteira em plena terça feira de feriado u.u.

Voltei pra casa e tive a minha prova real de que o mundo é pequeno. A curiosa criou um perfil no leskut e adicionou uma menina que eu tenho. E que passou meu perfil do leskut pra ela. A curiosa já tinha me visto, eu era real. Eu era do cursinho dela. (momento mudando o nome de "curiosa" para "menina do cursinho")...

Quarta fiz o simulado, fui na galeria do rock com uma menina que tinha conhecido sáb comprar alargador e depois me estressei tentando marcar um jantar e depois cinema com as pessoas, volto a dizer que as pessoas dessa geração são enroladas demais #fato. 


Quinta foi outro dia estranho. Começou com eu tentando explicar para os meus pais (que me acordaram as 6h da manhã) que eu não tinha aula porque o cursinho era retardado. Ai teve toda a ansiedade da cirurgia do meu avô, que por enquanto está bem, mas ainda na UTI, ele vai ficar lá por uns dias até ter certeza que não tem risco de nenhuma hemorragia. O ruim é que ele está com muita dor =/

to be continued...

quinta-feira, outubro 14, 2010

Pirada...

Eu não percebi quando aconteceu, mas eu sei que aconteceu. As minhas últimas três semanas foram um total e completo desperdício de vida. Eu não tenho conseguido escrever. Eu não consigo estudar. Não consigo nem manter conversar decentes com as pessoas.

Tudo o que eu tenho feito é fugido pra minha casa e dentro dela, pro meu único refúgio; Minha cama. Eu passei as últimas três semanas correndo de volta pra casa, me enfiando debaixo das cobertas e passado as tardes inteiras assistindo seriados. Eu tenho fugido da vida, eu tenho fugido das minhas responsabilidades e eu sei disso, mas eu não consigo mudar isso. Meu primeiro e mais importante vestibular é daqui a menos de duas semanas e tudo que eu consigo pensar é: nada, absolutamente nada. Eu não consigo me focar em nada por mais do que 5 min que seja.

Para somar a tudo isso tem a cirurgia do meu avô que vai acontecer amanha (5a - 14.10.10) de manhã e a família inteira me culpa porque eu não fui em um almoço e eu sei que se alguma coisa acontecer eu vou me criticar até o final da minha vida por não ter ido nessa merda desse almoço. Por ter escolhido amizade a família.

Eu achava que amizades eram para sempre mas eu não sei. Eu acredito que existam amizades que de fato duram para sempre, mas acho que eu simplesmente não sou uma pessoas que nasceu pra ter amigos para sempre. Eu sou inconstante demais, impaciente demais, exigente demais. Eu tento não ser, mas eu não consigo. Eu não aguento mais essa maldita indecisão da minha geração. Qual o grande problema de falar um "Sim, eu quero ir em..." ou "Não, eu não quero ir".?? Porque as pessoas SEMPRE tem que fazer cú doce?

Vocês tem idéia do quão frustante é você querer sair, voce programa sair, você precisar sair e todo mundo simplesmente te dar bolo? E não por você estar mal, mas simplesmente porque o ambiente em que eu mais estou é o que é mais prejudicial pra minha sanidade mental. Que pra falar bem a verdade eu não sei se ainda existe.

Eu simplesmente estou pirando. Eu não fui na psicóloga essa semana, mas não sei se teria feito muita diferença se eu tivesse ido. Nas últimas sessões eu não tenho conseguido falar sobre absolutamente nada importante. Eu de novo voltei a não confiar nas pessoas, eu de novo, voltei a não confiar em mim mesmo. Eu odeio o quanto meus pensamentos me traem. Eu odeio a negação que eu enfrento dia-a-dia dentro da minha cabeça por eu tentar ser de um jeito e ter sido criada pra ser completamente de outro.

Sabe aquela coisa de dormir, mas da cabeça não descansar absolutamente nada? É, eu vivo assim. Eu ando tão descansada que hoje estouraram duas veias do meu olho esquerdo tipo no final da tarde e isso porque eu tenho dormido um número considerável de horas, mas as pessoas continuam me perguntando que horas eu fui dormir por causa daquelas nossas amigas olheiras. E o melhor dessa história inteira é estar pirada a tanto tempo que ninguém aguenta te ouvir, ninguém mais te aguenta. Daí que veio a história das amizades lá do começo do post, eu acho que esse meu estado simplesmente cansa as pessoas e quando eu entro no estado pirado dentro do estado pirado as pessoas já estão tão de saco cheio que whatever. Além de que eu acho que eu também não saberia explicar verbalmente tudo que passa na minha cabeça, porque eu não entendo nem 50% das coisas que eu penso. pra ser bem honesta eu não percebo o que eu passo o dia pensando. Eu simplesmente registro que não era nada relativo ao que eu deveria estar prestando atenção, mas não consigo lembrar o que estava pensando.



Enfim, desculpem de novo pela falta de posts decentes. Pela falta de coisas divertidas. É só que a minha vida não tem estado divertida. Eu não tenho estado divertida, tudo que eu tenho feito é ter sido covarde. Porque ano passado pelo menos eu era uma covarde com objetivos. Esse ano eu simplesmente estou sendo uma covarde e ponto.


Fui, antes que eu pire mais :*

quarta-feira, outubro 13, 2010

Saindo do Armário 2

Ler "Saindo do Armário” para entender esse post direito.

Quatro dias depois eu voltei pra casa. Meus pais não me olhavam na cara. Ninguém falava comigo, exceto meu irmão que não tinha idéia do que estava acontecendo. O clima em casa estava péssimo. Até que dois dias depois, em um dia em que a minha ‘babá’ (a moça que cuidou de mim quando eu era criança) estava em casa, aconteceu A conversa. Eu acordei, desci pra tomar café e a minha mãe estava chorando, eu fui até a minha ‘babá’ e perguntei o que tinha acontecido. Ela me falou que já tinha conversado com a minha mãe e a acalmado um pouco. Meu pai berrava por mim no quarto mais afastado da casa e lá fui eu para a conversa que viria a ser uma das piores da minha vida. A pior aconteceu uns dias depois.

Eles estavam sentados em um sofá e eu no oposto a eles. Eu havia acabado de acordar, estava de pijama, sozinha, enfrentando a ‘corte’ da casa. Eles começaram a falar. Perguntaram se eu era idiota, se eu tinha merda na cabeça se eu realmente queria isso da minha vida. Eu tentei mentir, eu pensei nisso pelo menos, mas eu não consegui. Eu estava tão mal pela coisa da fashionista que eu não sabia como me defender, se eu queria me defender.

No decorrer dessa conversa eu descobri que enquanto eu estava fora eles tinham lido o histórico do meu MSN inteiro. Meu note antigo, o que eu tinha usado durante a viagem tinha virado o note do meu pai, sabe aquela coisa que você não pensa em esconder/deletar porque você acha que ninguém nunca vai mexer? Eu achava isso de muitas coisas até esse dia... Acho que na minha vida inteira eu nunca me senti tão invadida quanto me senti nessa hora. As coisas pioraram ainda mais, meu pai pegou meu celular esse dia. Eu fui receber ele de volta quase 20 dias depois, com uns 50 contatos a menos, todas as mensagens lidas e um número diferente.

Eu tenho memória seletiva então eu não lembro de muita coisa dessa conversa. Assim como eu não lembro da minha infância, minha memória tende a apagar as coisas que de certo modo me traumatizaram. E eu esqueci grande parte da conversa então imagino que não tenha sido nada boa. O que eu lembro claramente foi o quanto eles atacaram minha viagem. O quanto a minha mãe na hora começou a atacar a Ariel (minha amiga sapa do intercâmbio) e falou que ela tinha feito lavagem cerebral em mim, “eu achava que você era inteligente R. mas eu estou vendo que não! Como você pode deixar uma menina assim virar a sua cabeça?! Você sempre gostou de meninos R. sempre!”. Eu não conseguia responder, eu só chorava. Eu não agüentava o olhar na cara deles. Um olhar de profunda decepção. Um olhar de asco até.

Acho que poucas vezes na vida eu me senti tão magoada quanto naquele dia. E o dia em que eu mais queria um abraço dos meus pais foi o dia que eu descobri que eu não os teria mais. Eu digo que esse foi o dia do inicio da minha crise de depressão. O dia em que eu comecei a pensar “se nem as pessoas que deveriam gostar de mim por obrigação gostam de mim, quem vai gostar?”. No pacote de tudo que meus pais leram estavam muitas histórias daquelas que pais não devem saber... Eu fui proibida de sair, eu fui proibida de falar com muita gente. Eu passei as minhas férias de julho basicamente em casa. Eu estava autorizada a sair, mas somente a tarde e somente com pessoas que eles conheciam.

To be continued...


E no final das contas acabou sendo a continuação. Desculpa gente, mas eu ando realmente sem saco pra qualquer coisa ultimamente, incluindo escrever. Até depois.
E é exatamente assim que eu tenho me sentido...

domingo, outubro 10, 2010

Saindo do Armário





Não sei se vocês perceberam, mas eu ando com uma certa dificuldade em escrever posts. Não sei se por causa da depre que eu tava/to ou por algum outro motivo, mas eu meio que me sinto completamente sem assunto esses dias. Enfim, devido a esse meu bloqueio eu resolvi fazer uma série de posts sobre o assunto que eu devia ter falado desde sempre haha. Dúvidas, saídas do armário e essas coisas.

Esse post vai ser sobre ambas as coisas. Dúvidas e saída do armário. Porque preu falar de como eu saí do armário eu preciso falar do momento em que eu estava. E que pra minha infelicidade foi quando eu estava ‘mais perdida que umbigo de vedete’. Pra falar a verdade eu não saí do armário. Eu fui tirada do armário.


Como eu disse no post “Primeiro Beijo” eu perdi os bv’s relativamente perto um do outro. Entre a época em que perdi o bv e a época em eu decidi o que eu sou, ou o que eu acho que sou  (porque eu não gosto de rótulos (apesar de dar muitos :x) e sou da teoria de que a pessoa tem que ficar com quem quer que a deixe feliz), eu estava num momento de tirar o atraso pelos 16 anos sem pegar ninguém, não que eu tenha pensado nisso (acho que não pensei haha).  Então eu tava meio que pegando muita gente, homens, mulheres e por aí vai. Não gente, eu não peguei outras coisas --'.


Eu quando sai do armário tinha ficado com 1 menina na vida (que eu me lembre, porque eu tenho tinha uma certa propensão a amnésia alcoólica) e tinha achado muito melhor do que todos os caras que eu já tinha pego. A história é a seguinte: eu em maio tinha criado coragem e fui perguntar pra uma menina do meu MSN que tinha um arco-iris no Nick se ela era lésbica, ai ela me respondeu que sim e perguntou o porque e eu basicamente respondi que estava confusa. Que já tinha ficado com meninas e que tinha achado melhor do que ficado com caras, e que eu só conhecia gente hetero. Aí ela me apresentou o Projeto Purpurina.


Em junho eu fui no Projeto Purpurina, foi lá que eu conheci o Gah, mas não fiquei com ninguém, tive que ir embora cedo, mas foi uma experiência interessante, foi o primeiro lugar que eu fui que eu sabia que todo mundo que tava ali também gostava de gente do mesmo sexo e que as pessoas lá não achavam isso estranho ou anormal. Lá eu conheci a Edith Modesto, escritora de livros com a temática GLS. E foi um livro dela que me tirou do armário...


Começo das férias de julho, eu tinha acabado de tomar aquele baita fora da fashionista e não estava nada bem. Eu fui viajar com meus pais e depois eles me deixaram na praia com as minhas amigas. Nisso eu resolvi que estava com shorts demais na mala e falei “mãe, guarda pra mim esse que eu acho que é exagero.” Eu fui viajar, na viagem liguei pra perguntar se podia sair pra um jantar com o pessoal do intercâmbio e ela foi super grossa comigo e falou que quando eu voltasse a gente precisava conversar. Foi eu desligar que a ficha caiu. Ela guardou o shorts. E ela achou um dos livros da Edith “mãe sempre sabe”. Eu tinha escondido o livro no meio dos meus shorts.


to be continued...



Acho que o próximo post ainda não vai ser a continuação dessa história porque eu ando tendo uma dificuldade enorme pra escrever sobre esse assunto =/. E desculpem estar postando menos, eu ando sem criatividade, com a vida parada e com os vestibulares chegando. Eu tive um sábado interessante então vou ver se consigo escrever sobre ele durante a semana ok? E não, eu não esqueci que prometi pra vocês que ia mudar o layout.
Fui :*

quinta-feira, outubro 07, 2010

Cabeça-cheia

É esquisito estar cansada sem realmente ter um porque. Minhas últimas duas semanas, a passada e essa estão sendo bem chatas.

Imagine uma pessoa pirando. Me imagine. Você acabou de imaginar a mesma pessoa duas vezes. Sabe aquela época da sua vida em que você precisa estar bem e de cabeça vazia porque tem uma coisa importante para acontecer? É, eu to nessa época; Eu tenho vestibular daqui duas fucking semanas e adivinha? Minha vida ta tudo menos calma e eu definitivamente falando não estou de cabeça vazia.

Sabe aquela frase "you must have done something right" (você deve ter feito algo certo), eu to num momento da minha vida em que eu só sei que "I must have done something wrong" (eu devo ter feito algo errado). Não sei porque diabos eu fui tentar escrever uma carta de aniversário para uma pessoa durante uma época de bloqueio, tipo tinha que sair merda! Tinha! E o pior de tudo não é só ter escrito a carta e sim o fato de ter entregue. Raiva de mim e da minha incapacidade de escrever coisas decentes nos últimos dias. >.<

Eu odeio esse meu bloqueio. Apesar de ter teorias sobre o seu motivo eu continuo não gostando dele. Voltando aquele parágrafo lá de cima. Minha vida pessoal:

  • Decidir entre: prestar uma faculdade que eu sei que eu vou passar, mas que eu não tenho a mínima vontade de fazer (eu sei disso porque já passei uma vez e não quis fazer) ou prestar uma faculdade que eu também não quero muito fazer, mas que é bem melhor, mas que existe a chance deu não passar porque o vestibular é muito mais difícil.
  • Saber que um 'amigo' pode ser demitido logo porque eu ouvi uma conversa entre minha mãe e uma 'amiga', e o chefe dessa 'amiga' é amigo do chefe do meu 'amigo' e adivinha o motivo? "Ele é pequeno e não tem uma presença masculina muito forte e por isso não consegue se impor então não tem futuro na empresa". Tipo motivo >.<
  • Meu avô de 88 anos, que ficou internado por 3 semanas por causa de uma trombose (vulgo que tomou muito anti-coagulante via intravenosa) vai passar por uma cirurgia para tirar um câncer do intestino agora dia 14. A cirurgia pode até ser considerada simples, mas existe um porém, depois de uma cirurgia de câncer temos um pós-operatório e quimioterapia só que para a pessoa se recuperar ela precisa querer isso. E meu avô sempre se vangloriou de ter uma família com casamentos estáveis..
  • Meus tios estão se separando. Contaram para o meu avô tem dois dias. Ele não recebeu a notícia muito bem e minha avó foi parar no hospital quando viu meu tio porque "passou mal de desgosto". A filha que ta se separando é a favorita dela, mas as coisas pioram:
  1. Esses tios que estão se separando são a irmã do meu pai e o irmão da minha mãe. Sim irmãos dos meus pais. E pra melhorar meu pai não deixa minha madrinha ver minha mãe porque ele diz que ela vai lembrar do meu tio.
  2. O meu tio ta ficando no apartamento extra da irmã dele (e da minha mãe), só que meu pai desde sempre (uns 30 anos atrás) tem bode dessa irmã da minha mãe e agora ela ta num bode maior ainda e eles (meu pai e minha mãe) ficam brigando e sobra pra mim todo o mau humor.
E finalmente uma coisa que me afeta diretamente, que pelo menos me afeta mais diretamente do que todas as que eu falei até agora. Minha prima, filha do meu tio que faleceu nas férias está morando aqui em casa e ela, assim como o resto da família é super homofóbica e além de ser homofóbica ela é que nem minha mãe; também é hipócrita. Ela é super contra casamento gay, acho nojento pessoas do mesmo sexo de beijando, fala mal até dizer chega, porém os melhores amigos dela são gays...pois é... 


O meu ponto é o de que ela é inteligente e por andar com amigos gays ela desenvolveu um gaydar e se ela perceber de mim eu estou simplesmente fudida. Minha mãe faz vista grossa para algumas coisas minhas: coletes, gravatas, anel de dedão, tênis de skate.., mas se alguém relembrar ela é capaz de tudo voltar a ser como era ano passado e eu realmente não quero isso. E essa possibilidade  delas eventualmente acabarem se aproximando e possivelmente falando de mim também é grande. Principalmente porque minha prima ainda está mal com a morte do pai e minha mãe está super sensível com essa história do meu pai; além de que minha prima é diabética e minha mãe está desenvolvendo diabetes (eu talvez também esteja, mas fujo do médico a 4 meses (desde que descobri essa possibilidade)). Vulgo muitas coisas que podem fazer com que elas se aproximem.

Enfim, como podem ver minha cabeça está tudo menos vazia. E eu estou novamente ficando cansada de tudo, principalmente cansada de mim. E o mais frustrante de tudo é saber que eu estou caindo em um buraco e não consigo lutar contra ele; Eu já percebi que abraços não tem mais o mesmo efeito reconfortante de antigamente, que eu já não consigo mais me abrir de verdade com nenhum amigo, tirando em momentos em que estou realmente mal; Não consigo me abrir nem mesmo com a psicóloga. E pra melhorar não consigo me concentrar para estudar, fazem duas semanas que eu não consigo estudar nada... e agora por causa disso eu estou morrendo de medo de não passar, aí eu realmente não sei o que eu vou fazer.

Fui :*

terça-feira, outubro 05, 2010

TPM

Um post inútil. Com autoria de pessoa desconhecida. Vindo de uma caneca, mas que dizem por aí que me representa muito bem quando estou de mal humor.



Todos os Problemas Misturados.
Tendências a Pontapés e Murros.
Temporada Proibida para Machos (esse vale sempre hehe).
Tocou, Perguntou, Morreu.
Tente no Próximo Mês.
Tô Pirada Mesmo (#fato).
Tempo Para Meditação.
Tendência Para Matar.
Tira as Patas Moleque.
Tenha Paciência Meu.
Total Paranóia Mental.


Não gosto como fico sensível. Como fico carente e ao mesmo tempo me irrito com qualquer um que tente se aproximar. Não gosto dessa minha extrema vontade de ficar sozinha, mas ao mesmo de querer abraçar alguém. Essa minha vontade de me entupir de chocolate e ignorar o mundo, mas de saber que isso não vai adiantar nada.


Odeio as espinhas que aparecem no meu rosto e o fato de que incho. Odeio como as lágrimas vem aos meus olhos mais rápido do que eu consigo segurá-las. Odeio não conseguir segurá-las. Odeio ficar de TPM.

Fui :*

sexta-feira, outubro 01, 2010

#Sobre Saudades

Saudades. O que é esse sentimento? Ou seria uma palavra? Como defina-la, um sentimento que apenas duas línguas do mundo possuem uma palavra para definir. O romeno e o português. Eu já passei alguns muitos minutos da minha vida pensando sobre isso. A conclusão que eu cheguei é a de que a saudades pode ter diversos significados. Tudo depende de quem e do que.

Para mim a saudades passou a funcionar mais no sentido do sentir falta que é usado no inglês (to miss...), ela se aplica a pessoas , a coisas, sendo essas materiais ou não. Porque sim, eu acredito que se pode sentir falta de idéias com acento mesmo e ideais. Mas o enfoque que eu vou dar a saudades é ao de sentir falta de pessoas.

Podemos sentir saudades de qualquer um. Daquele amigo que perdemos contato por algum motivo, da pessoa amada que foi viajar. De um familiar que não vemos faz tempo. E até mesmo de alguém que vemos todo dia. Eu não definiria a saudades como uma necessidade física, mas sim espiritual. Existem pessoas com as quais falamos todo dia, mas que mesmo com toda essa presença física ainda sentimos falta de um contato maior, mais profundo, de uma conversa e compreensão maiores. Acredito que o que realmente deixe saudades é esse contato, essa conversa e essa compreensão.

Já que esse post não está caminhando em direção ao que eu gostaria que ele estivesse eu vou fazer uma intervenção e postar uma outra coisa que escrevi sobre saudades, uma coisa que escrevi a pouco menos de 2 anos atrás (18/10/08):

“Saudade é sentir falta do outro
é chorar por algo que você teve e não tem mais
é sentir que um pedaço de você está faltando
é sabe que algumas coisas não tem mais volta
é sentir que as coisas estão mudando sem você


Saudade é a vontade de trazer de volta aquilo que você mais amou
ter saudade é sentir falta...
e sentir falta é saber que uma coisa era importante pra você...
e saber que se era importante também tinha importância...
e se tinha importância é porque também está sendo lembrado...
e se está sendo lembrado é porque alguém sente falta...
e se alguém sente sua falta, alguém sente saudades.

Ter saudades é lembrar do passado
e lembrar do passado é lembrar de velhas amizades
de velhos momentos, sendo esses bons ou ruins
dos arrependimentos
é lembrar de tudo que passou.
Ter saudades é lembrar da vida.”

Repara-se que briso desde sempre. Esse texto aí de cima foi escrito durante o meu intercâmbio. Eu estava morrendo de saudades dos meus amigos e tudo que consegui escrever foi isso. Acho que eu nunca fui muito boa em definir sentimentos. Acho que ainda não sou. Ou talvez seja o momento. Última tentativa e depois desistência, porque obviamente falando esse não está sendo um post decente.


Devido a minha inabilidade de me abstrair de um assunto pra escrever sobre ele eu resolvi finalmente me inserir no assunto e portanto falar sobre o que eu sinto saudades.

Eu sinto saudades de uma coisa que eu nunca tive. Eu sinto saudades de ter uma relação de irmão com alguém. Eu nunca tive ela com meu irmão, e as poucas vezes em que tive ela com amigos a perdi. Gradualmente o tempo e o espaço foram me afastando de todas as minhas 'irmãs'. Eu queria poder dizer pra toda e cada uma delas (3) que eu ainda me importo com elas, que eu procuro saber se elas estão bem ou não, que eu me preocupo quando sei que algo não está tão bem assim. Que eu faria qualquer coisa pra ajudar mesmo sabendo que vocês não precisam mais da minha ajuda. Que vocês cresceram.

Eu sinto saudades de poder abraçar vocês todo dia e ser abraçada de volta. De compreender com um olhar e não com palavras. De saber a coisa certa a se dizer ou não dizer. É, talvez o contato físico faça parte da saudade...Mas enfim. Eu sinto falta disso, sinto falta de muitas outras coisas, mas ao menos posso dizer que me sinto orgulhosa de saber que vocês estão se tornando mulheres independentes e fortes e agora passo a sentir saudades dos tempos em que ainda eramos crianças.

Minha nova conclusão sobre saudades: ela é ciclica. Podemos estar felizes com o agora, mas acho que sempre sentiremos falta daquilo que um dia já foi nosso cotidiano. Não é um arrependimento. É saudades do que foi e era bom e que agora não volta mais. É também o saber de que algo novo virá e que um dia sentiremos saudades desse presente. A saudade é cíclica. A saudade é como a vida. Ela é cíclica, mas fazemos vários de seu ciclos enquanto vivemos nosso 'único' ciclo da vida.

* assunto do post escolhido em nome da 'menina de sáb' que está com saudades de alguém importante pra ela :]
* estou aceitando sugestões de assuntos para posts.
Fui :*