Ato Anti-Homofobia - Mackenzie 24.11

Eu andei meio sumida ultimamente, mas eu tive um bom motivo para isso; pelo menos um motivo que eu considero bom: eu estava tentando mudar o mundo. Pela primeira vez na vida eu participei de um protesto, eu fui às ruas brigar pelo que achava certo, batalhar por direitos iguais para todos e foi uma coisa maravilhosa.

Cheguei cedo no protesto, 16h20 já estava lá, vi a menina que estava organizando o ato (e que por acaso tinha sido minha colega de classe no ensino médio) e fui conversar com ela, e depois conversei com uma loirinha linda que fazia arquitetura, mas que infelizmente eu acabei não pegando nenhum contato;

Voltando ao ato: como cheguei cedo ajudei a fazer cartazes, encher balões brancos, amarrar faixas em árvores, distribuir apitos e acabei também ‘agitando’ alguns alunos do Mackenzie a participarem da manifestação e ganhei uma camiseta “Homofobia mata, Impunidade remata!”.

Até essa quarta-feira eu era simplesmente mais uma pessoa entre muitas da nossa geração que passam o dia em casa conformados com as coisas e que não batalham por nada, eu era mais uma numa geração completamente anti-revolucionária e depois dessa quarta-feira tudo mudou, ou eu acho que vai mudar. Eu descobri que me faz muito bem poder expressar o que eu penso, mesmo que só por algumas horas e tentando fugir de filmadoras.

Acho que poucas vezes na vida eu me senti tão realizada, tão bem comigo mesma quanto eu me senti durante esse ato. Eu descobri que eu gosto de militar, de agitar e organizar as pessoas. Eu estou orgulhosa de mim mesma por ter tido coragem de ir e de ter de fato ido. Para alguns isso pode não ser nada, mas para mim foi um passo grande passo. É bom saber que não somos uma geração tão “desligada” quanto dizem por aí e acima de tudo é bom provar aos mais velhos que mesmo sendo jovens conseguimos organizar algo tão grande quando esse ato através de redes sociais em pouquíssimo tempo e que também somos tão capazes quanto eles de brigar pelos nossos direitos; não só como homossexuais, mas também e principalmente como jovens.

Agora eu só preciso descobrir se eu tenho a coragem necessária pra levantar essa plaquinha pros meus pais assim como eu levantei pro mundo;

Caso alguém queira saber mais alguma coisa dos atos, porque sim, terão mais, adicionem o grupo no msn (group787092@groupsim.com) ou procurem "Ato Anti-Homofobia" no facebook/orkut. Não importa se você é lésbica, gay, bi, trans, hetero ou whatever. O que importa é mostrar porque viemos e brigar pelo direito de igualdade!  (ps: acho que estou começando a militar demais haha)

Um adendo ao "Fuck It"...

Eu não chorei ontem, eu fiquei com vontade, mas pouca; Não foi nada perto do que hoje em dia é o necessário pra me fazer conseguir chorar. Talvez de fato eu tenha virado uma pessoa tão fechada quanto andam dizendo, acho que eu perdi a capacidade de sentir algumas coisas, ou simplesmente me tornei muito mais resistente a elas... É estranho ter mudado da manteiga derretida pra pedra, but since it happened I'll just have to deal with it.

Fuck it

Tem dia que eu quero me matar não porque eu esteja deprimida ou triste, eu não me sinto assim pelo menos, mas simplesmente para causar dor nele. Ele diz que não sofreria, não choraria e simplesmente diria que eu não era tão forte quanto ele achava... Eu não estaria viva pra ver, mas eu realmente duvido que ele não fosse chorar, se lamentar por tudo que ele me falou e me fez passar.

Talvez eu deva voltar a beber, talvez eu deva voltar a andar com as pessoas que eu andava ano passado, talvez eu deva começar a dizer sim quando me oferecerem uma carreira, talvez eu deva ficar grávida de um qualquer; aí talvez eu finalmente vá estar vivendo de acordo com as expectativas deles, finalmente vou ser quem eles dizem que eu sou.

Aparentemente não adianta você melhorar um pouco você tem que melhorar tudo, você tem que ser algo que você nunca foi. Eu ter parado de beber não é nada mais do que minha obrigação, não foi um esforço pessoal porque eu não estava afim de virar o que eles achavam que eu era... 

Enfim, foda-se, um dia eu saio daqui. Talvez demore, talvez não; Se eu ao menos conseguisse criar coragem e conseguisse me livrar de todo o meu apego a coisas materiais e falar "foda-se, vocês não vão mais me comprar" e simplesmente vender tudo que eu tenho e sair daqui, com pouco, mas finalmente livre, mas não eu não consigo. Eu odeio ser burguesa, eu odeio ser filinha de papai e de mamãe.

Sobre uma coisa que tem me incomodado...

Eu esqueci a terapia semana passada.... essa semana eu fui com a intenção de falar sobre parar de fazer terapia, não porque eu não goste da minha terapeuta, mas porque as coisas não estão mais dando certo há meses. Acabei nem tocando no assunto. A primeira coisa que falamos foi sobre o porque deu não ter ido na semana anterior.

O meu motivo, pelo menos o motivo que eu pensava ser eu era que eu me distraíra batendo papo no skype com uma amiga e esquecera, porém o motivo dela era que eu não queria ir lá para ouvir coisas que eu não gostava. Na semana anterior a que eu acabei faltando nós havíamos discutido a minha relação com a minha família, o porque deu me incomodar tanto com a minha avó estar ficando tanto em casa e outras coisas assim. Eu ouvi verdades sobre mim que eu não gosto, mas que querendo ou não são verdades minhas.

Essa semana depois dela ter me irritado ligeiramente com o sorriso irônico durante a minha explicação de como e porque eu tinha esquecido a consulta da semana anterior voltamos a discutir faculdades e meu preconceito com grande parte delas (e como eu procuro motivos pra justificar o porque deu não querer ir pra x ou y faculdade quando na verdade eu tenho uma maldita mania de definir todas as pessoas de uma faculdade pelo lugar que elas estudam); Pra variar chegamos a conclusão de esperar para ver no que eu vou passar...

Eu não consegui falar sobre parar de fazer terapia. Eu odeio não estar bem, mas eu não tenho mais vontade de discutir e conversar sobre o meu não estar bem. Eu estou bem não estando bem (frase torta, mas que pra mim faz sentido). Eu transformei as minhas sessões que antes eram extremamente pessoais em sessões profissionais, por assim dizer. E ela não ficou nada feliz com isso, pelo menos não pelo o que eu pude perceber. E ela vive voltando a tocar em assuntos que eu não quero tocar. Eu quero deixar os fantasmas do meu passado enterrados bem fundo dentro de mim principalmente agora que eu tenho coisas muito mais importantes para lidar com. Eu simplesmente não tenho cabeça pra isso, não agora pelo menos.

Eu não transformei nenhuma das minhas terapeutas em minha melhor amiga, isso em quase 7 anos de terapia. Eu nunca consegui fazer isso e não acho que vá conseguir agora. E talvez esse seja o problema, ela quer discutir minha vida pessoal e tratar dos meus problemas antigos e de coisas muito mais complexas. E eu não quero falar sobre isso, eu nos últimos meses só tenho falado de coisas que eu poderia/posso muito bem discutir comigo mesma ou simplesmente desabafar sobre elas aqui. Eu estou cansada de fazer terapia, ainda mais porque no momento ela não tem me ajudado em nada, só tem na realidade trazido mais coisas ainda pra dentro de uma cabeça já muito confusa. E a todos e qualquer aspirante a psicólogo que me siga, desculpa se eu os ofendi em algum momento. Não era minha intenção.

Sendo traída pelos meus próprios sonhos...

Eu voltei a sonhar, ou pelo menos tenho sonhado ultimamente e hoje meus sonhos me traíram, eu sonhei com a fashionista...

Eu tava dando uma puta festa em casa, tava deitada na minha cama conversando com um pessoal quando eu vi a fashionista e a estilosa entrando no meu closet. Aí eu "nossa, há quanto tempo! não sabia que vocês tinham vindo!", elas deram uma risadinha e eu perguntei se ela não ia me comprimentar de verdade. Aí ela veio me comprimentar e largou a estilosa parada com cara de tacho na porta, quando ela abaixou pra me dar um beijinho eu virei o rosto de lado e ela me deu um selinho que eu acabei aproveitando pra transformar em algo mais. Ai ela ficou vermelha (e eu dei risada) e quando ela olhou pra estilosa ela já tava saindo do quarto pra ir embora.

Ai eu lembro que ela postou no status do facebook dela alguma coisa sobre ter brigado com a estilosa e eu fui muito filha da mãe e comentei "quando um não quer dois não brigam" e aí eu acordei.

Moral da história: por que diabos eu sonhei com ela? Eu tinha muita certeza que tava over her e eu acordei muito bem humorada. Talvez eu tenha lembrado dela porque vi a ex peguete dela no colégio na sexta a noite, eu sei que fiz a cagada de ir falar com ela hoje, mas eu acabei tendo que sair do msn antes de falar "sonhei com você essa noite". Enfim... Fui :*

Millenials

É bom saber que não estamos sozinhos no mundo...

É um vídeo meio longo, mas eu gostei e recomendo que assistam. E Bru, obrigada por ter me passado ele :)

Antimatéria

Eu to com medo. Eu tenho medo de saber exatamente qual é o meu problema e não conseguir fazer nada a respeito do assunto. O meu problema são meus pensamentos. Eles são a minha fraqueza, a coisa que mais me faz falhar nos meus objetivos.

Quando deveria estar fazendo uma soma, começo a divagar sobre onde mais os números que estou somando de encaixariam, ou erro a conta por bobeira por simplesmente ceder a pressão de deixa-los tomar o controle e fazer as coisas do seu jeito.

Eu vou fazer o CPE (exame de proficiência em inglês) daqui algumas semanas, falei para o meu professor me dizer honestamente se achava que eu tinha chances de passar. E ele me respondeu que sim, mas que eu tinha um problema. Eu divago demais nos meus pensamentos, eu começo a falar de uma coisa e começo a abrir parênteses e parênteses e me perco no raciocínio e que isso poderia ser motivo para eu não passar.

Se alguém tiver uma receita de como controlar pensamentos, ou de como simplesmente aprender a se concentrar ou a esvaziar a mente quando necessário por favor me fale. Meus surtos se devem em grande parte a isso; A minha falta de capacidade de pensar as coisas na hora em que devia pensar nelas.

A minha antimatéria são meus pensamentos e eu tenho medo de algum dia ser destruída por eles.

To: "Menina de Sáb"

Tem uma coisa me deixando triste, não necessariamente triste, mas cansada... Eu também estou me sentindo frustrada,  eu odeio não saber o que falar pra ajudar meus amigos, ainda mais porque sempre (que eu consigo deixar) eles me ajudam e tem coisas animadoras pra me falar.

Eu queria poder saber o que falar pra Menina de Sáb, eu queria poder falar que vai passar, mas eu não sei se vai passar. Eu me pergunto a mesma coisa que ela constantemente. "Se nem as pessoas que deveriam me amar me amam, quem vai?" Como os nossos pais tem coragem de dizer algumas coisas pra gente? Eu juro que eu não entendo. Eu só sei que, se eu tiver filhos, eu nunca vou falar pra eles nada do que meus pais me falaram.

Eu acho que esse meu não saber o que falar é porque eu já desisti dos meus pais. Eu desenvolvi um "problema de confiança" por causa deles. Eu agora só quero conseguir meu dinheiro pra sair de casa e me ver livre de tanto pepino. Pode parecer que não, mas eu cada vez menos me importo com o que eles falam. Eles me ensinaram a ligar o foda-se pra eles, pro mundo eu ainda não consegui, tanto que ainda me escondo pro resto da família e em partes pra sociedade...

Eu não sei muito o que dizer, just hang in there Menina de Sáb; Saiba que você sempre pode contar comigo; Mesmo a gente só tendo se visto 2x na vida você passou a ser uma amiga muito importante e é #fato que sem nossas conversas no msn minha vida seria muito mais entediante. E como eu te disse ontem: quando eu tiver meu cafofo (ok, espero que não seja um cafofo, mas se for, será o MEU cafofo) você e quem quer que você esteja com serão sempre bem vindas. Cheer up ok? I don't like seeing you like that.

Fui:*

PS: E ah, eu tenho certeza que você é uma mãe ótima pra sua little sis, pelo que você fala, muito melhor do que a sua mãe jamais foi pra você ou será pra ela. You are great! Okay?

Meu primeiro "Zero" no Glória

Hoje foi um dia estranho. Dormi muito, acordei doente, tive aula. Fui com meu pai ver coisa de celular no centro da cidade, porém a loja estava fechada e rolou um interrogatório master no meio do caminho, fugi de 80% das perguntas... cheguei em casa, fiz fisio, descobri que estava com 38.5 de febre, tomei um anti-térmico e anti-gripais (essa palavra existe?). Me senti melhor e resolvi que ia mesmo sair.

Fui para o Squat conhecer a tal DJ que parece a Taylor Momsen (e tipo eu tenho A queda pela Taylor), ela não tocava hoje, fui embora. Acabei indo parar no Piola, 40 min de espera, cantei a hostess, não foram nem 5 minutos de espera hehe. Tomei um cosmopolitan e pasmem (ou não), fiquei muitooo alta. Acho que eu matei meu fígado e não me contaram... Enfim, fui pro Glória, cheguei lá super cedo, estava hiper vazio e eu, pra variar, não conhecia ninguém. Virei amiga de dois caras do meu lado e entrei com eles. E é claro, bati um super papo com os seguranças na porta, porque aparentemente eles já sabem quem eu sou (e eu já sei quem eles são). Acho que estou frequentando lá demais...

Pela primeira vez na vida eu zerei no glória, eu zerei numa Batom, na Batom do mês passado eu peguei bastante gente e dessa vez eu zerei, mas eu me sinto com alguns motivos.. sabe a minha febre e a minha gripe? Elas super me destruíram, anti-térmicos só funcionam por umas 6h, cheguei em casa com 39 de febre (mas já tomei remédio). Voltando aos motivos (é que eu preciso me justificar pra não me sentir tão looser comigo mesma haha): brochada inicial... porque diabos eu fui chegar numa pessoa de 1,5 metro? E velha... ela virou e "eu tenho o dobro da sua idade, realmente não rola" (e pior que depois ela ficou me olhando --')... a outra que eu tentei chegar era hetero... e pra piorar dois caras chegaram em mim. Tipo "HEY, amigo, essa balada é GLS e essa festa é sapa porra!". Eu podia ter pego duas, mas eu já tava um caco da gripe (eu tava com papel no bolso da calça e soando o nariz no meio da pista, muita sedução não?) e eu tava mal-humorada...

Mas, a balada não foi de todo ruim, dancei muito. Fazia muito tempo que eu não ia lá e dançava tanto. Pra falar bem a verdade até hoje eu não sabia o que tocava na Batom, eu sempre tava na varanda ocupada :x, mas enfim, eu conheci alguém que eu queria conhecer e mantenho minha posição de que ela é bonita e pretendo cantá-la quando eu estiver bem haha, apesar de que eu acho que eu não sou o tipo dela at all, mas eu sou brasileira e não desisto nunca (a).

A parte legal da noite foi a volta pra casa. Eu fiz uma coisa meio perigosa, mas deu tudo certo... eu rachei o táxi com a mina da bunda (tipo, tinha uma menina que tinha A bunda) e com o amigo dela. Descobri o nome dela, muito mara *-*. Enfim, eles desceram no lugar deles e eu continuei pra casa. Fui bater papo com o taxista e descobri que ele foi preso político na época da ditadura, e foi muito legal a conversa. A gente conversou sobre democracia, manipulação de votos, fraudes e um monte de outras coisas E a coisa mais legal foi que ele me deu desconto na hora de pagar \o/ Espero algum dia ter a sorte de pegar táxi com ele de novo, ele é um sujeito muito simpático.

Considerando o fato de que eu cheguei em casa com 39 de febre e tendo zerado eu chego a conclusão de que eu tenho que começar a respeitar mais o meu corpo e menos as minhas vontades. Ok, meu último fds, mas não adianta nada eu me divertir (o que apesar de tudo acabou acontecendo) se for passar a semana morrendo... Enfim, vou dormir pra ver se eu volto a ser um ser humano respirante.

Fui :*

ps1: espero que essa minha zerada não tenha sido zica de ninguém .-.

ps2: "Ana Julia Rosa"  você é muito foda e brigada mesmo. Eu chorei muito, mas foi um choro de felicidade e foi importante pra mim você ter feito isso. Eu to com saudades! Te amo!

Freaking out (again)

6h50 da manhã, a caminha do cursinho... 6h57 da manhã eu bato a porta do carro sem dar tchau, me controlo absurdamente, mas assim que me vejo sozinha libero toda a raiva que tava sentindo. 7h00 escrevi isso: (fiz algumas arrumações, o que eu escrevi em si tava incompreensível demais)

Filho da puta, hipócrita, desgraçado. E depois tem gente que ainda pergunta como eu consigo odiar meus pais. Bom vou contar a porra do que acabou de acontecer (enquanto aguentar escrever porque minha mão ta doendo pra caralho).

Eu tava de boa vindo pra cá, meu pai falando mal dos fumantes matutinos as always e olhando com o canto de olho pra mim, mas com isso eu já to acostumada, críticas vias indiretas (ou não) são o que ele mais gosta de fazer. O problema foi quando o assunto entrou em legalização da maconha na Califórnia. Foi quando eu me estressei, nesse horário o meu "foda-se" ainda não ta ligado direito, talvez uns 10 minutos depois eu não tivesse perdido tanto o controle.

"Não, mas a Califórnia é o pinico do mundo, lá só tem aberração, todas essas passeatas por homossexualismo acontecem lá, só tem gay problemático e doente..." e por aí vai.. É, eu não tava com a mínima cabeça pra ouvir isso, não nesse horário... Ipod no máximo, momento 'me isolar do mundo'.

(parte sem mudanças) Eu odeio meu pai, ele é muito filho da puta! Ele fala pra mim que se eu achar que ainda sou gay quando for mais velha ele vai me aceitar, mas ao mesmo tempo o filha da puta fala pra minha psicóloga que nunca vai aceitar uma aberração dessas em casa. VAI SE FUDER!!

Você não é todo religioso? Não diz que 'Deus' dá as pessoas o que elas merecem? Talvez você seja um merda e mereça uma filha que nem (você acha que) eu sou: lésbica, fumante, bêbada, drogada, traficante de crack, vagabunda e todas as outras merdas que você chama. É, você realmente deve ser um merda! (fim da parte sem mudanças e fim do texto).

Eu sei que não era motivo para eu ter surtado tanto, é só que eu estou em uma época relativamente sensível do mês. E eu também sei que não devia pensar essas coisas de mim, mas de vez em quando é difícil... E eu ainda me pergunto de onde vem minha insegurança... Eu tento ser alguém na vida, e quem supostamente devia me apoiar vai lá e me mete no buraco de novo...

Enfim, mudei o layout, mas ainda não sei se esse é o permanente. E eu já to bem agora, meus descontroles estão virando passageiros, to loca pro dia que eu finalmente vou conseguir controlá-los direito *-*

Fui :*

Sonho Bizarro

Eu não lembro como começou, mas eu lembro do meio dele. E como é uma coisa que raramente acontece eu resolvi escrevê-lo, ainda mais por ser bizarríssimo.

Eu tinha chamado uma amiga pra dormir em casa e meu irmão também. Até aí tudo OK. Meus pais estavam jantando fora então resolvi levar minha amiga pra conhecer o resto da casa. Avisei meu irmão que ia na piscina e na realidade levei ela pro quarto mais fundo da casa. Tranquei a porta e ela fez uma cara de ponto de interrogação, mas não perguntou nada.

Falei que tinha que olhar uma coisa no banheiro e puxei ela junto. Tranquei a porta, joguei ela na parede e perguntei "ainda menstruada?" ela fez um não com a cabeça e eu agarrei ela. Uns 5 minutos depois eu tive uma sensação muito esquisita e comecei a olhar fixamente pra parede do banheiro, reparei que tinha um azulejo meio solto em um lugar e coloquei a mão lá e puxei, levantei uns 3 azulejos e vi que tinha uma passagem lá.

Achei estranho, mas ignorei e continuei o que estava fazendo até que ouvi um barulho muito esquisito vindo da parede, resolvi pegar uma lanterna no quarto e olhar. PQP TINHA UM URSO POLAR ATRÄS DA MINHA PAREDE! Ele me atacou assim que eu ilumei ele com a lanterna. Minha amiga entrou em desespero e correu pro quarto, eu berrei pra ela me pegar qualquer coisa que pudesse me ajudar a me defender, ela me deu um guarda-chuva.

Minhas armas: uma lanterna daquelas de policial e um guarda-chuva. O urso rompeu pela parede, ele falava e andava, me ameaçou, falou que eu nunca iria entregá-lo para a policia. Foi ai que eu lembrei de um criminoso que se fantasiava de urso. Pensei que essa era minha chance de fazer algo de útil para o mundo (ou talvez simplesmente de ficar famosa). Ataquei o urso com a bunda da lanterna. Ele pulou em mim e abri o guarda chuva na cara dele.

Eu sei que no final de tudo isso eu estava berrando pro meu irmão ligar pra policia enquanto segurava um urso pelas pernas e pelo pescoço e ele tentava me morder. A policia chegou e eu super tava indo abrir a porta quando eles arrombaram minha janela, lembro que pensei que minha mãe ia me matar. No momento em que estava passando o urso pela janela meus pais abriram o portão e falaram que hoje não era dia de ter visita em casa.

Eu e meu irmão saímos andando com nossos amigos pra achar um táxi para eles. Estava tendo uma puta festa na avenida perto de casa, tinha um monte de gente na rua e nenhum táxi. Andamos, andamos até que eu vi um com a placa verde e saí correndo em direção a ele. Um táxi amigão de madrugada, o que mais eu poderia querer? Consegui parar e vi que o táxi já estava cheio, era um FIT limusine com 3 compartimentos pra passageiro. Eles entraram e nós voltamos pra casa. No caminho meu irmão me perguntou se urso sabia deixar chupão e eu não respondi. Na cama mandei uma mensagem perguntando se ela tinha chego bem em casa, ao que ela me respondeu que ela tinha descido em algum lugar x, mas que tudo tinha dado certo...

Fim do sonho. Bizarro não? E desculpa a falta de posts, ando com um bloqueio meio grande em relação ao mundo pra falar sobre qualquer coisa.

Fui :*