O post de hoje não é de minha autoria, mas sim um post que eu achei tipo muito genial e resolvi que tava na hora de postá-lo. Eu mudei a conjuntura dele um pouquinho pra encaixar ele mais com o que eu sinto, mas a estrutura continua a mesma. E eu sei que é um post gigante mas eu super juro que vale a pena.
Eu me preocupo. Mais do que gostaria, mais do que deveria. Eu me preocupo com meus quadris e me dói o coração a cada vez que eles se apertam em uma calça jeans. Eu me preocupo com a saúde dos meus amigos e com a minha um pouquinho. Me preocupo com os rumos que a minha carreira vem tomando, com o vestibular chegando e com o sábado que será perdido com algumas horas de sono a mais. Me preocupo com o tempo que eu passo em frente à tv e ao computador, mas no fundo eu lamento não passar mais horas. Me preocupo com coisas que acho que ouço, mesmo que ninguém mais os ouça e que me chamem de louca e paranóica. Com a fome na África, com o aquecimento global, com o calor infernal de São Paulo. Me preocupo com a minha mochila suja, com o meu pai tomando remédio pra qualquer coisa, com o meu irmão e suas baladas. Me preocupo com a minha dicção, com o meu falar rápido, e com o meu pensar mais rápido ainda. Mal sobra espaço entre pensar e fazer, vejam só. Chamam de impulsividade, eu chamo de burrice. Me preocupo com o meu déficit de atenção, que me faz prestar atenção em milhares de coisas ao mesmo tempo. Que me faz entender piadas internas de pessoas que não são minhas amigas. Que me faz juntar peças de quebra-cabeças que eu não preciso montar e, pior, que eu não gosto de ver montados.
Eu me preocupo com a garota perdida em São Paulo, por mais que ela saiba se virar bem. Me preocupo comigo perdida na minha cabeça, e eu tento me virar também. Me preocupo com a programação da tv a cabo, com os novos seriados que eu não vou ter tempo de ver e com os antigos que eu já não consigo acompanhar. Me preocupo com a revolução que a internet provoca na vida das pessoas, e com a minha parcela de responsabilidade pelo que eu coloco na rede, seja no trabalho ou em casa. Eu me preocupo com os milhares de corações que serão partidos sem que nada possa ser feito a respeito. Com aqueles que ainda acreditam. Com aqueles que são felizes, por desconhecerem a verdadeira tragédia que é estarmos todos perdidos, agora, nesse exato momento. Me preocupo com os que enxergam mais longe, que percebem mais que os outros, e que perdem as esperanças. A ignorância pode ser absolutamente libertadora. Eu me preocupo com o lugar onde foram enterrados os ossos do cachorro mais legal do mundo, o meu. Eu me preocupo porque não estava lá com ele quando ele fechou os olhos e morreu. Eu me preocupo com todos aqueles que, em algum momento, fizeram parte da minha vida, e que hoje não fazem mais. Com todos os que me adoram e com todos os que me odeiam. Eu me preocupo com os absurdos que eu já disse. Eu me preocupo que eu me orgulhe de alguns absurdos que eu já escrevi para magoar pessoas. Com a minha capacidade de virar prós em contras e de atacar quando me sinto acuada. E de me vingar quando me sinto injustiçada.
Eu me preocupo com a garota perdida em São Paulo, por mais que ela saiba se virar bem. Me preocupo comigo perdida na minha cabeça, e eu tento me virar também. Me preocupo com a programação da tv a cabo, com os novos seriados que eu não vou ter tempo de ver e com os antigos que eu já não consigo acompanhar. Me preocupo com a revolução que a internet provoca na vida das pessoas, e com a minha parcela de responsabilidade pelo que eu coloco na rede, seja no trabalho ou em casa. Eu me preocupo com os milhares de corações que serão partidos sem que nada possa ser feito a respeito. Com aqueles que ainda acreditam. Com aqueles que são felizes, por desconhecerem a verdadeira tragédia que é estarmos todos perdidos, agora, nesse exato momento. Me preocupo com os que enxergam mais longe, que percebem mais que os outros, e que perdem as esperanças. A ignorância pode ser absolutamente libertadora. Eu me preocupo com o lugar onde foram enterrados os ossos do cachorro mais legal do mundo, o meu. Eu me preocupo porque não estava lá com ele quando ele fechou os olhos e morreu. Eu me preocupo com todos aqueles que, em algum momento, fizeram parte da minha vida, e que hoje não fazem mais. Com todos os que me adoram e com todos os que me odeiam. Eu me preocupo com os absurdos que eu já disse. Eu me preocupo que eu me orgulhe de alguns absurdos que eu já escrevi para magoar pessoas. Com a minha capacidade de virar prós em contras e de atacar quando me sinto acuada. E de me vingar quando me sinto injustiçada.
Eu me preocupo com todos aqueles que apanham por causa de preconceito, com os rumos que algumas pessoas resolvem dar às suas vidas. Me preocupo com o preço do meu café de todo dia. Com meu vício em Coca-Cola e em coisas que entopem artérias. Com as formigas que invadiram minha casa, e que me vencem dia após dia. Com a minha péssima atuação em fotos. É inacreditável como eu fico horrível em todas elas. Eu me preocupo com a minha péssima pronúncia em francês e em desperdiçar momentos importantes por preguiça, comodismo e conformismo. Eu me preocupo com a basqueteira, com quem eu não falo direito há mais de um ano. Com a nuvem de preocupação sobre a cabeça da esportista, e sobre a qual ele não quer falar, e que eu respeito, ou tento respeitar. Com cada um dos meus amigos, com cada semana que eu não os vejo. Com os altos preços das lojas que eu gosto, com a ausência de casaquinhos legais na Zara. Com o meu vício em açúcar e cafeína. Com gente que não se posiciona, com o governo que me decepcionou, com toda a bagunça que se estabeleceu. Com todas as outras coisas que a gente investe e não tem retorno, e que, quando muito, recebe em troca apenas um have a nice day.
Eu me preocupo com a minha conta bancária e com todas as coisas que eu tenho e não preciso. Com todas as roupas que eu comprei pra usar uma vez e das quais não consigo me desfazer. Com a pia do banheiro pingando, com todas as músicas que eu não vou ouvir nunca e que eu adoraria, se ouvisse. Com o fato de que eu falo com as pessoas do colégio cada vez menos. Com cada foto da época da colégio que eu não apareço, porque eu não estava lá. Porque eu raclamava da distância, do horário, do tempo. E esse tempo não tem volta, e eu não estou nas fotos. Eu me preocupo com o que já foi, com o que é e com o que ainda vai ser. Mais do que deveria, mais do que gostaria.
Eu me preocupo com a minha conta bancária e com todas as coisas que eu tenho e não preciso. Com todas as roupas que eu comprei pra usar uma vez e das quais não consigo me desfazer. Com a pia do banheiro pingando, com todas as músicas que eu não vou ouvir nunca e que eu adoraria, se ouvisse. Com o fato de que eu falo com as pessoas do colégio cada vez menos. Com cada foto da época da colégio que eu não apareço, porque eu não estava lá. Porque eu raclamava da distância, do horário, do tempo. E esse tempo não tem volta, e eu não estou nas fotos. Eu me preocupo com o que já foi, com o que é e com o que ainda vai ser. Mais do que deveria, mais do que gostaria.
Como eu disse o texto não é originalmente meu, mas eu modifiquei ele pra ele ficar um pouquinho com a minha cara. Enfim, só pra constar: eu me preocupo com muita coisa e vou continuar me preocupando.
ps: desculpa a editoração, mas o blogger ta soda hoje --'
ps: desculpa a editoração, mas o blogger ta soda hoje --'
Eu me preocupo com a cabecinha dessas pessoas que irão às urnas agora em outubro... =/
ResponderExcluiressa é uma coisa muito importante pra se preocupar =/ tenho medo do que vai acontecer daqui pra frente
ResponderExcluireu me preocupo com você e com seu bem estar! *-*
ResponderExcluiresse texto é muito certo Oo
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